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Airbus bateu no galpão da TAM a 175 km por hora

Publicada em 24/07/2007 às 20h24m

José Meirelles Passos, correspondente do O Globo

Maiá Menezes, O Globo, e Leonardo Fuhrmann, O Globo Online

BRASÍLIA, SÃO PAULO e WASHINGTON - O avião da TAM bateu no galpão da companhia, do outro lado da Avenida Washington Luís, a 175 quilômetros por hora. Segundo o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), a aeronave pousou dentro do previsto, mas não desacelerou suficientemente.

A velocidade da aeronave pode indicar que o avião não conseguiu frear depois de tocar a pista, que estava molhada no momento do pouso. Nesta terça, os deputados Efraim Filho (DEM-PB) e Marco Maia (PT-RS), que acompanham os exames das duas caixas-pretas nos EUA, afirmaram que o avião teria pousado dentro da velocidade padrão - entre 203,7 e 222,24 quilômetros por hora - e que teria colidido com o prédio da TAM entre 157,4 a 166,6 quilômetros por hora. Entre estas velocidades, o piloto não teria condições de retomar a altitude ou arremeter.

O delegado Antonio Carlos Barbosa, do 27 Distrito Policial, ouviu nesta terça os dois técnicos que mediram a quantidade de água na pista e liberaram os pousos 1 hora e 20 minutos antes da aterrissagem malsucedida do Airbus. Antes, a pista havia ficado fechada por 23 minutos.

Os dois técnicos disseram terem feito apenas a verificação visual. Ou seja, liberaram no "olhômetro". Segundo o promotor Mario Luiz Sarubo, que acompanhou os depoimentos, os técnicos Aguinaldo Molina e Ezdias Barros disseram que a régua só é usada na medição quando há poças d´água e, no dia do acidente, eles não viram poças na pista. Por isso, liberaram pousos e decolagens.

De acordo com o promotor, apenas os dois técnicos da Infraero fizeram a checagem da pista, que tem 1.900 metros de extensão. Ao delegado, os dois reafirmaram que o procedimento de análise visual é normal.

Os comandantes da TAM que voaram com o Airbus 320 antes do acidente, José Eduardo Batalha Brosco e Paulo Marcelo Souza Soares, também foram ouvidos. Eles disseram ao delegado que a pista de Congonhas ficou mais escorregadia depois da obra de reforma feita pela Infraero.

Apesar disso, disseram que o fato de o reverso da turbina direita estar desligado não atrapalharia o pouso no aeroporto, mesmo com a pista molhada. Sobre o deslocamento do Airbus à esquerda, eles afirmaram que o uso de apenas um reversor não causaria esse deslocamento, desde que o computador de bordo da aeronave corrigisse a posição.

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