revista da armada - letras amarelas em fundo azul, com uma ancora branca ao centro e a bandeira portuguesa a fazer de acento da letra i 

Nº 354

Capa da revista referente à edição de Junho de 2002

JUNHO - 2002

Ficha Técnica

SUMÁRIO

Fotografias Antigas, Inéditas ou Curiosas 

Tomada de Posse do ALM CEMA

Dia da Marinha - Mensagem do ALM CEMA 

Entrega de Comando na STANAV-
FORLANT 

Condecorações no EMGFA

História da presença da Marinha em Timor

A Marinha de D. Manuel (26) 

Novo regime legal de Autoridade Marítima 

O Dia da Marinha

Academia de Marinha

O que é um Planetário ?

Execício UNIFIED ODYSSEY 02

Exposição sobre Timor

Fiscalização da actividade da pesca - 2001

Notícias

Convívios

Desporto

Saibam Todos

Histórias da Botica (20)

Prémios da Revista da Armada

Notícias Pessoais

Património Cultural da Marinha

Tabela de Preços das Assinaturas

A história da presença da Marinha em Timor
 
por ocasião da independência do território –

INTRODUÇÃO

Agora que Timor-Leste se tornou num país independente considero de interesse descrever, de um  modo sucinto, o que foi a presença da Marinha Portuguesa naquele território, nomeadamente após a II Guerra Mundial.

 

Canhoneira “Pátria”.

Canhoneira “Pátria”.

O mais afastado e talvez por esse facto o espaço português mais esquecido do governo central, Timor só foi elevado à categoria de província dependente directamente de Lisboa em 1906. Antes esteve subordinado a Goa, então sede do Governo Geral da Ásia, a partir de 1844 integrado na província de Macau, Timor e Solor, com capital em Macau e em 1896 considerado um distrito autónomo.

Povo com características muito próprias (1) o timorense fez-se notar pela mentalidade guerreira, daí as suas lutas internas e por vezes a contestação à soberania portuguesa. De referir que as forças militares de origem europeia estacionadas no território sempre foram diminutas tendo por isso de se recorrer ao emprego de milícias locais, as denominadas tropas de 2ª linha. Quando a situação se agravava era solicitada a presença de unidades navais, normalmente estacionadas em Macau, porto situado numa área mais importante no aspecto político e económico e onde os navios tinham um eficaz apoio logístico, principalmente desde fins do século XIX em Hong-Kong. No que  respeita a Timor até 1950, ano da independência da Indonésia, os portos de apoio próximo foram Singapura ou Surabaia tendo sido depois Port Darwin, na Austrália. Salienta-se que  nunca existiram no território timorense oficinas navais dignas desse nome e o primeiro cais acostável para navios oceânicos apenas foi inaugurado em Díli em 10 de Junho de 1965.

Embora o presente trabalho trate essencialmente do período que decorre desde o fim da II Guerra Mundial, capitulação do Japão em Setembro de 1945, até à actualidade, far-se-à seguidamente uma referência aos finais do século XIX e às primeiras quatro décadas do século XX.

Canhoneira “Liberal”.

Canhoneira “Liberal”.

AS REVOLTAS DOS FINS DO SÉCULO XIX

Nos anos oitenta do século XIX eram as canhoneiras habitualmente em serviço em Macau que, quando necessário, acorriam a Timor. A 3 de Março de 1887 acontece o assassínio do governador, Capitão-tenente Alfredo de Lacerda Maia, relacionado com esta ocorrência permanecerão em Timor por breves períodos em 1887 a canhoneira “Rio Tâmega”, em 1888 a “Tejo” e em princípios de 1889 e inícios de 1890 a “Rio Lima”.

Na Guerra dos reinos de Leste, que ocorre entre 16 de Outubro e 28 de Novembro de 1889, intervirá a “Tejo”.

Em 1893 dá-se a revolta de Maubara, a canhoneira “Diu” em Junho e Julho tem uma participação decisiva contribuindo com a respectiva força de desembarque (2).

Em 1895 nova instabilidade, acontecimentos de Batugadé, em que são mortos militares europeus, acorre a “Bengo” que estacionará em águas do território durante o último trimestre desse ano e irá posteriormente neutralizar a revolta de Batugadé, em Julho e Agosto de 1896.

Com o final do século e a notável acção do governador Celestino da Silva a situação mantém-se calma e visitaram Timor, essencialmente para mostrar bandeira, as canhoneiras “Liberal  em Abril de 1900, a “Diu” em Abril e Maio 1902 e os cruzadores “Adamastor” de Julho a Setembro de 1908 e em Setembro de 1910 o “Vasco da Gama”.

O Aviso de 2ª Classe “Gonçalves Zarco” fundeado no porto de Dili visto de través e de proa.O Aviso de 2ª Classe “Gonçalves Zarco” fundeado no porto de Dili visto de través e de proa.

O Aviso de 2ª Classe “Gonçalves Zarco” fundeado no porto de Dili visto de través e de proa.

DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA À INVASÃO JAPONESA

Após a implantação da República seguiu-se um período de grande agitação política no Portugal europeu que teve obviamente repercussões na Marinha, cuja disponibilidade de navios para o serviço no Ultramar foi cada vez sendo mais limitada.

Em comissão no Extremo-Oriente destacava-se a presença, em Macau, da canhoneira “Pátria” (3), que conjuntamente com o cruzador “Adamastor” e a canhoneira “Chaimite” tinham sido construídos no Arsenal da Marinha em Lisboa, por subscrição dos residentes portugueses no Brasil e como resposta ao Ultimato inglês de 1890.

Foi a canhoneira “Pátria” que esteve presente logo a seguir à revolta de Manufai, em Dezembro de 1911. O navio permaneceu em Timor de Janeiro a Agosto de 1912 ,tendo apoiado acções terrestres com a artilharia de bordo e intervido nas mesmas com uma força de desembarque comandada pelo 2ºTenente Jaime do Inso (4). De notar que a “Pátria”, de Abril a Junho, foi comandada pelo então Capitão-tenente Gago Coutinho (5).

Entretanto a Marinha caminhava assustadoramente para o zero naval e só ressurgiria com o Programa Magalhães Corrêa, cujos primeiros navios foram entregues em 1933, sendo dois avisos de 1ª classe e quatro de 2ª destinados ao serviço no Ultramar.

Após a citada revolta de Manufai, a situação em Timor manteve-se relativamente calma até ao início da II Guerra Mundial no Pacífico em 1941, tendo sido durante esse período visitada, muito esporadicamente, pelas canhoneiras da Estação Naval de Macau.

O primeiro navio do Programa Magalhães Corrêa a escalar Díli foi o aviso “Gonçalves Zarco” (6), de 15 de Junho a 19 de Julho de 1939 e de 24 de Março a 3 de Maio de 1941 o “Gonçalo Velho” (6) navegou em águas timorenses, tendo sido o último navio de guerra português a aportar ao território antes da invasão nipónica.

Em Janeiro de 1942 o “Gonçalves Zarco” largou de Lourenço Marques comboiando o transporte de tropas “João Belo”, com o objectivo de substituir as forças australianas e holandesas que tinham, em 17 de Dezembro de 1941, desembarcado em Díli sem autorização do governo português e alegando que o território não estava suficientemente defendido, mas os japoneses, como reacção à presença das tropas aliadas invadiram Timor em 20 de Fevereiro de 1942, pelo que o “Zarco” foi desviado para Goa.

Estação Radionaval de Dili (Comando e Central Receptora).

Estação Radionaval de Dili (Comando e Central Receptora).

DO FIM DA II GUERRA MUNDIAL AO 25 DE ABRIL

Só em Setembro de 1945, após a rendição do Japão e por consequência o fim da II Guerra Mundial no Pacífico, a Marinha regressa a Timor. Nesse mesmo mês chega a Díli o “Gonçalves Zarco” (7) vindo de Lourenço Marques a escoltar o transporte de tropas “Angola” e mais tarde também, integrados nas Forças Navais de Recuperação da Soberania Portuguesa em Timor, o “Bartolomeu Dias” e o “Afonso de Albuquerque” (8). Foi a presença mais notória, desde sempre, da Marinha em Timor, tendo a mesma contribuído para o rápido restabelecimento da autoridade do governo português no território.

As perturbações internas na China após a II Guerra Mundial com o desenvolvimento do comunismo e por consequência com reflexos em Macau e também a instabilidade nos territórios portugueses da Índia, após a independência da União Indiana em 1947, fizeram com que a presença da Marinha em Timor fosse muito escassa, chegando a ser inexistente durante um elevado número de anos - vide Quadro 1. Assim, entre 1955 e 1964 apenas o “Gonçalves Zarco” se manteve em permanência no Extremo Oriente, com base em Macau, cumprindo 7 missões em Timor (9). É curioso constatar que este navio foi aquele que esteve mais tempo fora do porto de armamento, quase 9 anos, tendo largado de Lisboa para comissão no Extremo-Oriente em 29 de Setembro de 1955 só regressou em 16 de Março de 1964.

Nos princípios dos anos 60, data do início da guerra de África, obviamente o esforço da Marinha fez-se sentir prioritariamente naquele continente e Timor será novamente secundarizado.

Verifica-se que desde Janeiro de 1964, data da última estadia do “Zarco”, até Outubro de 1975 com a chegada da corveta “Afonso Cerqueira” à ilha de Ataúro, apenas dois navios escalaram Díli, foram as fragatas “D. Francisco de Almeida” em 1966, a pedido do Ministro dos Negócios Estrangeiros numa missão especificamente de soberania de curta duração e em 1970 a “Comandante João Belo” (10) em trânsito para Sidney, onde representou Portugal nas comemorações do 2º centenário do desembarque do Capitão Cook na Austrália.

A ausência do exercício de soberania em águas de Timor era um problema premente e para minorá-lo em 9 de Abril de 1973 chegou a Díli, a bordo de um navio mercante, a lancha de fiscalização “Tibar” (11), ex-Albufeira, que se manteve operacional até Outubro de 1975, tendo ficado atribuida ao Comando de Defesa Marítima de Timor. Efectuou esta lancha patrulhas na área visitando vários portos, inclusive o de Kupang, a capital do Timor indonésio, e constituiu o único meio que o governo local dispunha para estar ligado por via marítima, ao enclave de Oé-Cusse. Em Outubro de 1975 foi abatida como navio da Armada e em Novembro do mesmo ano perdeu-se nas costas das Filipinas, quando seguia a reboque com destino a Macau.

Quadro 1

DO 25 DE ABRIL À INVASÃO INDONÉSIA

Entretanto a revolução  de Abril de 1974 vai alterar profundamente a estabilidade social timorense que desde o fim da II Guerra Mundial se tinha mantido sem problemas de maior, apenas pequenas escaramuças surgiam, por vezes, na fronteira com o Timor indonésio, motivadas por roubos de gado sendo prontamente resolvidas com o emprego de tropas de 2ª linha e as notícias de pseudo reacções da população  à autoridade local não passavam, a maioria das vezes, de simples boatos.

Preocupado com a situação e na qualidade de Comandante da Defesa Marítima, cargo que em Setembro de 1973 tinha assumido, em Outubro do ano seguinte solicitei ao Estado-Maior da Armada a vinda urgente de uma unidade naval oceânica, já que a presença da mesma poderia não só garantir a soberania nas águas timorenses, que à data era, como atrás  referido, muito limitada, como também constituiria um meio de dissuasão para quaisquer movimentos internos ou externos contra a autoridade do governo local. Infelizmente o meu pedido só seria satisfeito tarde de mais!

Em Agosto de 1975 inúmeros factores, ainda hoje muito controversos mas que a História certamente se encarregará de esclarecer, levam ao descontrolo da situação por parte do governo local, facto que motivou a sua saída de Díli, conjuntamente com a totalidade do pessoal de Marinha (12).

Foi na lancha “Tibar” que o governador e os seus colaboradores mais próximos se deslocaram para a ilha de Ataúro e a bordo da qual,  mais tarde, escalei Kupang em missão logística e onde estabeleci contactos com o governador indonésio.

Em Outubro fundeou junto da ilha de Ataúro, então o único espaço timorense sob soberania portuguesa, a corveta “Afonso de Cerqueira” (13). Uma unidade naval voltava a Timor após 5 anos de ausência. Mais tarde o governador afirmará:

Lancha de fiscalização “Tibar”.

Lancha de fiscalização “Tibar”.

Em 6 de Outubro chega finalmente a Ataúro a corveta Afonso Cerqueira, o que melhora consideravelmente a situação, por aumentar a segurança e garantir as comunicações com Lisboa, possibilitando também que se fizessem patrulhamentos, que permitiriam uma melhor avaliação do que se estava a passar. Este foi o primeiro apoio militar vindo de Portugal, após quase dois meses passados do início dos acontecimentos e cerca de um ano depois de ter sido solicitado! Lamentável que houvesse sido assim, pois se tivesse chegado mais cedo poderia ter evitado muitas das situações vividas. (14)

A missão da corveta visava aspectos de segurança, comunicações e transporte ficando sob controlo operacional do governador e comandante chefe para fins humanitários, logísticos e de informações.

Em Novembro fundeia no Ataúro a “João Roby” e foi aí que com a “Afonso Cerqueira” presenciou, à distância, a invasão indonésia de Díli em 7 de Dezembro, tendo os dois navios embarcado, nessa data, os militares europeus estacionados em Ataúro.

Entretanto a “Afonso Cerqueira” regressa a Lisboa e em Janeiro de 1976 com a chegada da “Oliveira e Carmo” esta unidade naval conjuntamente com a “João Roby” formam a FORNAVTIMOR patrulhando as águas de Timor até Março, mês em que a força naval é dissolvida. A “João Roby” regressa à Europa e a “Oliveira e Carmo” manter-se-à nos mares de Timor até Maio, largando seguidamente para Lisboa.

A História repetiu-se, a Marinha tinha como sempre acorrido em auxílio de Timor, embora tardiamente e demonstrado a enorme falta que fizera nos momentos decisivos.

Quadro 2

DO FIM DA OCUPAÇÃO INDONÉSIA À INDEPENDÊNCIA

 Só em Novembro de 1999, após 24 anos de ocupação indonésia, a Marinha regressa, com a chegada da fragata “Vasco da Gama” (15), que integrou a componente naval da INTERFET (Força Internacional de Timor-Leste) e foi rendida em Março de 2000 pela “Comandante Hermenegildo Capelo” (16) que terminou a sua comissão em Junho do mesmo ano.

Estas unidades navais desempenharam missões logísticas e humanitárias cooperando também na reconstrução de infra-estruturas básicas no território.

Entretanto a 20 de Janeiro de 2000 a INTERFET transferiu oficialmente a responsabilidade do território para a UNTAET (Administração Transitória das Nações Unidas para Timor-Leste). O território foi dividido, para efeitos de segurança em 4 sectores, com o central sob responsabilidade de Portugal, do qual uma parte, a correspondente ao distrito de Manufai, o mesmo onde em 1912 tinha eclodido uma violenta revolta, ficou atribuída à Marinha através dos seus fuzileiros (17). Assim, desde Fevereiro de 2000 até à presente data Companhias de Fuzileiros (150 homens) têm efectuado comissões de 6 meses em Timor.

A ACÇÃO DO PESSOAL DOS SERVIÇOS DE MARINHA E DO COMANDO DA DEFESA MARÍTIMA DE TIMOR

A presença da Marinha em Timor ao longo dos tempos não se concretizou apenas por intermédio das suas unidades navais e dos seus fuzileiros, também foi notável a acção do pessoal pertencente aos Serviços de Marinha e a partir de 1961 aos do Comando da Defesa Marítima.

 

 

Acção dos fuzileiros junto da população.

Acção dos fuzileiros junto da população.

Desde 1887 que um oficial da Armada desempenhou o cargo de Capitão dos Portos de Timor e por inerência Chefe dos Serviços de Marinha, departamento que era responsável por toda a actividade marítima do território. Destaca-se neste âmbito a instrução, a formação e a gestão das guarnições pertencentes ao trem naval local (18). Também, desde 1965 ano da inauguração do porto de Díli, o Capitão dos Portos presidiu à respectiva Junta Autónoma. A partir de 1961 com a nova organização da Marinha foi criado o Comando da Defesa Marítima de Timor, cujo comandante era em acumulação o Capitão dos Portos. Em 1962 quando a Estação Rádio-Naval de Díli se tornou operacional, a mesma ficou integrada no Comando da Defesa Marítima e por ocasião dos graves acontecimentos de Agosto de 1975 foi a última voz de Portugal em Timor (19).

Fragata “Cmte. Hermenegildo Capelo” atracada ao cais de Dili em Março de 2000.

Fragata “Cmte. Hermenegildo Capelo” atracada ao cais de Dili em Março de 2000.

A EDIFICAÇÃO DA MARINHA DE TIMOR-LESTE

Na Conferência de Dadores de 21 Novembro de 2000 Portugal comprometeu-se a fornecer o treino básico e edificar a Marinha timorense, acção que compreendia a cedência de 2 lanchas de fiscalização e a formação das respectivas guarnições (20), embarcações essas da ex-classe “Albatroz”, que são presentemente a “Oé-Cusse” e a “Ataúro”. Estes primeiros navios de Timor-Leste, após a intervenção da Acessoria da Marinha Portuguesa para o território, foram oficialmente integrados em Janeiro de 2002 na Componente Naval das Forças de Defesa do Território (21).

Mais uma vez a Marinha teve uma acção  de relevo em Timor, agora na sua constituição como país independente.

 CONCLUSÕES 

Pode-se afirmar que a presença da Marinha foi fundamental, desde sempre, para a segurança e para a actividade marítima de Timor. As suas unidades navais desempenharam um papel decisivo na neutralização das  revoltas surgidas nos fins do século XIX e princípios do XX.

Após as grandes convulsões originadas  pelas ocupações japonesa e indonésia, a Marinha contribuiu para o restabelecimento da autoridade e tudo leva a crer que se estivesse presente atempadamente estas ocorrências teriam tido menos probabilidades de ter acontecido.

De salientar que em terra o pessoal de Marinha foi não só determinante para a sustentação de toda a actividade relacionada com o meio marítimo, como também, através da Rádio-Naval de Díli, assegurou as comunicações de Timor com o exterior.

Finalmente a Marinha, com a cedência de duas das suas lanchas e a formação das respectivas guarnições, iniciou a construção da Marinha do primeiro país do século XXI. 

José Luís Leiria Pinto
CALM

RELAÇÃO DOS CAPITÃES DOS PORTOS DE TIMOR
(Tomadas de posse)

Capitão-tenente César Gomes Barbosa         

1ºTenente António Cunha Aragão               

2ºTenente Leão Maria Tavares Rosado do Sacramento Monteiro    

1ºTenente José Maria Nápoles Ferraz de Almeida e Sousa    

1ºTenente Pedro Manuel de Arriaga Casqueiro de Sampaio    

Capitão-tenente António Sérgio de Pereira Cardoso     

Capitão-tenente Abel de Azevedo Mafra            

Capitão-tenente Ângelo de Melo Menezes e Castro Barbeitos    

Capitão-tenente Aurélio Fernandes de Castro e Silva Junqueira    

Capitão-tenente Jorge Teles de Faria Correia Bastos      

Capitão-tenente Afonso Telo Marques Carneiro     

Capitão-tenente Manuel Arsénio Velho Pacheco de Medeiros    

Capitão-tenente José Luís Ferreira Leiria Pinto                                  

15MAR1940

22JUN1946

18NOV1950

30MAR1955

09JUN1957

25OUT1959

15NOV1961

29NOV1963

04DEZ1965

  06DEZ1967

29NOV1969

14DEZ1971

29SET1973


Notas 

(1) “Timor e as suas curiosidades”, Anais do Clube Militar Naval (ACMN) de 1972

“ Manufuto, o pecadilho do Timorense”, Revista da Armada (R.A.), nº 20 Mai 1973

“ Timor Terra Mártir”, R.A., nº 240 Fev 1992

“ Timor. A lenda, a terra e as suas gentes”, R.A., nº 326 Dez 1999

(2) ESPARTEIRO, António Marques, “ A canhoneira Diu e a guerra de Timor”, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1951.   

(3) “Os Últimos navios do Império”, R.A, nº 326 Dez 1999

(4) INSO, Jaime do, “ Em Socorro de Timor”, ACMN, nº de 1912 e 1913.   

“A Pátria em Timor”, R.A., nº 241 Mar 1992    

(5) “ Recordando Timor”, ACMN de 1965 

(6) “ Os avisos de 2ª classe Gonçalo Velho e Gonçalves Zarco”, R.A., nº 223 e 224 de Jun e Jul 1990    

(7) “ Timor, alfa e ómega”, R.A., nº 228 Jan 1991    

(8) “ Os avisos de 1ª classe Afonso de Albuquerque e Bartolomeu  Dias”, R.A., nº 220 Abr 1990

(9) MATOS, Pedro Fragoso de, “ Cartas de um Comandante no Extremo-Oriente”, Macau, Instituto Cultural de Macau, 1987.

(10) “Os aplausos a D. Aleixo”, R.A., nº 162 Mar 1985.   

(11) “ A lancha Tibar”, R.A., nº 19 Abr 1973.   

(12) “ Dos últimos marujos portugueses nos mares do Sul”, R.A., nº 66 Mar 1976.   

(13) “ Circum-navegação 75-76 (Viagem do NRP Afonso Cerqueira)”, ACMN de 1977.

(14) PIRES, Mário Lemos. “ Descolonização de Timor. Missão Impossível?”, Lisboa, Círculo de Leitores/ Publicações D. Quixote, 1991, p301. 

(15) “ A Fragata Vasco da Gama em Timor-Leste”, R.A., nº 327, 328, e 333 de Jan, Fev e Abr 2000.   

(16) “ Crónica de Timor”, R.A., nº 330, 331, 333, 334, 335 e 336 de Abr, Mai, Jul, Ago, Set/Out e Nov 2000. 

(17) “ Crónicas de Timor”, R.A., nº 338, 339, 340, 341, 344 e 346 de Jan, Fev, Mar, Abr, Jul, Set/Out 2001.

(18) “O afundamento do navio Arbiru” R.A., nº 22 Jul 1973

“ Por mares do Extremo-Oriente” R.A.,nº 64 Jan 1977.   

(19) FONSECA, Moura de. “ As Comunicações Navais e a TSF na Armada”, Lisboa, Edições Culturais da Marinha, 1988.   

(20) “ Uma Marinha para Timor”, R.A., nº 345 Ago 2001.

“ Timor a caminho da independência”, R.A., nº 351 Nov2001.

(21) “Os primeiros navios de Timor-Leste”, R.A., nº 351 Mar 2002.


 dor