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Fernanda Fronterotta

Relatos de uma tupiniking na Dinamarca


Enviado por Fernanda Fronterotta -
26/10/2008
-
9:22

Moradores de Viborg são obrigados a cumprimentar vizinhos

O presidente da associação de moradores de Viborg, Ole Jespersen, determinou que todos os moradores da região cumprimentem seus vizinhos.

(Ole dando um alô pra sua vizinha)

 

Jespersen disse ao jornal  Viborg Stifts Folkeblad que a ordem entrará em vigor a partir de 1 de novembro. Ele ressaltou que a região de Vestre Skole é do tamanho de uma pequena vila e é natural que todos se conheçam.

A associação definiu como cumprimento mínimo uma saudação feita com a cabeça, mas um "olá" é preferível.

Jespersen disse ainda que a nova regra não afetará as pessoas da região que é composta por cerca de 250 famílias.

"A regra afetará somente os pedestres. Nós prefirimos que os ciclistas e motoristas se concentrem no  trânsito em vez de cumprimentarem alguém".

A associação ainda não decidiu a punição para quem não cumprir a ordem.

 

Fonte: Viborg Folkeblad  Foto: Morten Dueholm


Enviado por Fernanda Fronterotta -
15/10/2008
-
6:00

O assassino mais famoso da Dinamarca disputado pelas mulheres

A conturbada história de amor do psicopata "mais famoso" da Dinamarca tem sido capa de todos os tablóides.

 

Peter Lundin

  

No dia 28 de setembro, Mariann Poulsen, de 24 anos e proveniente das Ilhas Faroe, casou-se com o assassino Peter Lundin e pediu divórcio 11 dias depois, porque descobriu que Lundin tinha uma amante. A amante se chama Marianne e é filha de um pastor.

Mas a estranha história de amor se tornou ainda mais bizarra quando nesta terça-feira, a Justicç das Ilhas Faroe concedeu à Mariann Poulsen a custódia de sua filha de 5 anos. O pai da criança lutou para afastar a filha de Poulsen, acusada por ele de ser mentalmente incapacitada.

Mariann Poulsen

Peter Lundin é assassino confesso de 4 pessoas: sua mãe, sua namorada e os dois filhos dela. Ele é considerado tão perigoso que está preso numa cela especial na Penitênciária de Østjylland.

Em 1991, Lundin apareceu pela primeira vez nos jornais por ter estrangulado sua própria mãe nos Estados Unidos. Cumpriu pena de 7 anos pelo assassinato até ser libertado e se mudado de volta para Dinamarca. Em 2001, ele matou e esquartejou os corpos de sua então namorada, Marianne Pedersen e seus dois filhos, Dennis de 10 anos e Brian, de 12. Por conta dos últimos crimes, Lundin foi sentenciado à prisão perpétua.

Lundin "tornou-se famoso" na Dinamarca em 1994, quando foi entrevistado por um canal de televisão com a metade do rosto pintado de preto e a outra metade de branco, para mostrar que ele era metade mau e metade bom. Após a entrevista o psicólogo sueco, Sten Levander,  deu 39 pontos de uma escala que vai de  0 a 40 do Hare Psychopathy Checklist - uma ferramenta usada para diagnosticar  tendências psicopatas de uma pessoa.

Mesmo com tantos crimes Lundin coleciona namoradas e é disputado por elas.

Alguém entende a cabeça dessas mulheres?

 

Fonte: TV2 e Ekstra Bladet

 


Enviado por Fernanda Fronterotta -
13/10/2008
-
8:26

Veja os mantos de gelo da Groenlândia derreterem em tempo real

Uma webcam instalada no fiorde de gelo de Ilulissat , situado próximo à cidade de mesmo nome, permite ver as consequências do aquecimento do global em tempo real.

Illulisat é também bastante conhecida pelo seu nome dinamarquês Jakobshavn ("O porto de Jacob"). Traduzindo diretamente do Groenlandês, Illulisat significa a montanha de gelo.

O Glaciar de Ilulissat é um dos contribuintes principais para o balanço de massa do manto de gelo da Groenlândia, dando origem a cerca de 10% de todos os icebergues da Groenlândia. Flui a um ritmo de 20-35 metros por dia, resultando em cerca de 20 000 toneladas de montanhas de gelo recortadas e navegando pelo fiorde todos os anos. Esta velocidade tem aumentado nos anos mais recentes, provavelmente devido ao aquecimento global.

Às vezes são tão grandes (com 1km altura) que acabam sendo altas demais para flutuar para a foz do fiorde, ficando retidas no fundo das partes menos fundas, por vezes durante anos, até serem quebradas pela força do glaciar e de outras montanhas de gelo.

Ao partirem-se, as montanhas de gelo dirigem-se para o mar aberto, viajando incialmente para o norte, com a ajuda das correntes oceânicas, antes de se voltarem para sul e encontrarem o Oceano Atlântico.

O fiorde de gelo de Ilulissat foi declarado patrimônio da humanidade pela Unesco em 2004.

O manto de gelo da Groenlândia é uma vasta massa de gelo que cobre aproximadamente 80% de sua superfície. O manto  cobre 1.71 milhões de km², ou aproximadamente 80% da supefície total da Groenlândia. A espessura do gelo é geralmente superior a 2 km, ultrapassando os 3 km no seu ponto de maior espessura.

Se a totalidade dos 2.85 milhões de km³ de gelo derretessem, ocorreria uma subida do nível do mar de aproximadamente 7 metros.

A idade estimada do gelo é de 110.000 anos. De acordo com pesquisas feitas pela NASA, cerca de 239  km³ do manto de gelo derretem a cada ano.

Vídeo das últimas 24h.

 

 

Quem quiser ver a webcam é só clicar aqui.

 

Fonte: Cph Post e Sermitsiaq avis


 


Enviado por Fernanda Fronterotta -
7/10/2008
-
5:55

Dinamarqueses irão às urnas votar sobre sucessão real

O primeiro-ministro, Anders Fogh Rasmussen, anunciou esta semana um referendo sobre a mudança da lei de sucessão ao trono para junho de 2009.

Os dinamarqueses deverão votar na proposta aprovada pelo parlamento (Folketing) em fevereiro de 2006, para mudar a lei atual que dá  prioridade ao varão, mesmo que este não seja o primogênito.

A legislação dinamarquesa estabelece a realização de uma consulta popular para que a lei seja definitivamente modificada. Para o referendo ser válido, pelo menos 40% da população deverá comparecer às urnas.

Rasmussen disse que o esforço da Dinamarca em criar uma sociedade igualitária deverá ser espelhada na sua realeza.

"A sucessão ao trono não é um problema no momento já que o primogênito, príncipe Christian, é o herdeiro. Nós queremos que haja igualdade na sociedade dinamarquesa e também no acesso ao trono. Achamos que é apropriado mudar a lei neste momento, pois a lei não se refere a uma pessoa em particular e sim a uma questão de princípios", disse o primeiro-ministro.

 

 

A monarquia dinamarquesa

 

 

A Monarquia dinamarquesa pode ser traçada a mais de 1000 anos. Assim a Rainha da Dinamarca, Margrethe II, é capaz de incluir reis como Gorm, o velho, (falecido em 958) e Harald, o Dente Azul, (falecido em 987) entre seus ancestrais.

Desde o ano de 2007 a Família Real é composta pela Rainha Margrethe II, o Príncipe consorte Henrik, o Príncipe Real Frederik e sua esposa, a Princesa Real Mary Elizabeth, o Principezinho Christian e a Princezinha Isabella Henrietta Ingrid Margrethe, o Príncipe Joachim e seus filhos, Príncipes Nikolai e Felix. Os membros da Realeza não podem viajar para o exterior ou se casarem sem a permissão da Rainha (a monarca). Todos têm de professar o Cristianismo Luterano, religião oficial da Dinamarca.

 


Da Monarquia Eletiva à Hereditária

A Família Real dinamarquesa remonta a Gorm o Velho (enterrado em 958 em Jelling na Jutlândia) e o seu filho Harald I Bluebooth, que transferiu a Capital Real para Zelândia. Esses são os dois primeiros reis que estão certamente relacionados à unificação da Dinamarca. A monarquia era eletiva e a Casa Real tinha seus poderes limitados. De tal forma, Svend II Estridsen, o sobrinho de Knud II o Grande, era filho da irmã de Knud. A Casa Real atingiu seu auge com os "Valdemars", cuja influência se estendeu na maior parte da região Báltica e, mais tarde, novamente com a Rainha Margrethe I, que uniu a Escandinávia na União de Kalmar.


Depois que as linhagens diretas se extinguiram, o Conde Principesco Christian de Oldenburgo foi eleito em 1448 Rei da Dinamarca sob o nome de Christian I. Ele também era Duque de Schleswig e Conde de Holstein. Ele descendia da Casa Real dinamarquesa por linhas femininas em inúmeras gerações.

A velha Monarquia Dinamarquesa, com seus ritos eletivos tradicionais, existiu até 1661, quando Frederik III introduziu uma monarquia hereditária em sua descendência e de caráter político absolutista, tanto na Dinamarca, quanto na Noruega. Dentre outras coisas, a Lei Real de 1665 delimitou as condições relacionadas à Casa Real, e tais limitações mantiveram força mesmo após a introdução da monarquia constitucional por Frederik VII, sob os termos da Constituição de 5 de Junho de 1849.


Monarquia Constitucional

Com a morte de Frederik VII em 1863, sem sucessor direto ao trono, seu primo, o Príncipe Christian de Glücksburgo, membro de um ramo colateral da Casa Real, reinante nos Ducados do norte da Alemanha, descendente direto da linhagem Real masculina, ascendeu ao trono como Christian IX. A Dinastia então passou a ser a Casa de Glücksborg.

Christian IX (1818 - 1906) e a Rainha Luise ficaram conhecidos como "Sogros da Europa" pois sua filha Alexandra era casada com o Rei Edward VII da Grã-Bretanha, sua filha Dagmar era casada com o Czar Alexander III da Rússia, e a sua filha Thyra era casada com o Príncipe Ernst August, Chefe da Casa Real de Hanôver e Duque de Cumberland (na Inglaterra). Quando Vilhelm, o filho de Christian IX, tornou-se Rei dos Helenos em 1863 sob o nome de Georgios I, quase todos os príncipes protestantes e ortodoxos da Europa podiam se encontrar no Palácio de Fredensborg para reuniões familiares na casa de Christian IX. Em 1905, seu neto Carl se tornou Rei da Noruega sob o nome de Haakon VII.

Em 1906, Frederik VIII sucedeu seu pai, mas reinou apenas por um pequeno período, morrendo em 1912. Seu filho mais velho, Christian X (1870 - 1947), marcou a história como o Rei que percorreu a fronteira da Jutlândia com a Alemanhã em 1920, quando a Dinamarca recuperou parte do território perdido em 1864. Em decorrência disso, o Rei se tornou foco do sentimento nacionalista durante a ocupação alemã de 1940 a 1945.

Em 1935, seu filho mais velho, o último Frederik direto, casou-se com a Princesa Ingrid da Suécia (1910 - 2000), filha do Rei Gustav VI Adolf, ascendendo ao trono em 1947, como Frederik IX. Suas atividades como rei fortaleceram a monarquia constitucional, pois aceitou que o Rei não tivesse papel político preponderante. Como chefe de estado, o monarca participa na formação de novos governos, se posiciona formalmente na direção do governo e representa a Dinamarca no exterior.

No Ato de Sucessão baixado a 27 de março de 1953 o direito de sucessão da Casa dos Glücksborgs foi confirmado e, de acordo com o documento, o trono passaria para os sucessores de Christian X. Assim, os filhos têm precedência sobre as filhas mas, se não existir filhos, o trono é herdado pela filha mais velha. Então, com a morte de seu pai, a Princesa Margrethe pôde suceder ao trono como Margrethe II, primeira monarca mulher desde a morte de Margrethe I, em 1412.

A Rainha Margrethe II se casou com Henrik, Príncipe da Dinamarca, no dia 10 de junho de 1967. Henrik era conhecido antes como Henri-Marie-Jean-André, Conde de Laborde de Monpezat na França. O casal real tem dois filhos, o Príncipe Real Frederik (1967) e o Príncipe Joachim (1968).

Em 1995, o Príncipe Joachim se casou com a então Princesa Alexandra Christina Manley e, antes de se separarem em 2004, tiveram dois filhos: Príncipes Nikolai William Alexander Frederik (1999) e Felix Henrik Valdemar Christian (2002).

Em 2004, o Príncipe Real Frederik se casou com a Princesa Real Mary Elisabeth e tiveram dois filhos: Príncipe Christian Valdemar Henri John, nascido em 2005, e a Princezinha, a ser batizada em 1º de julho de 2007.

A Rainha tem duas irmãs, a Princesa Benedikte que é casada com o Príncipe Titular Richard (Alemanha) e a Princesa Anne-Marie casada com o antigo Rei Constantinos da Grécia.

 

Fontes: JP e Embaixada da Dinamarca em Brasília

 

 

 


Enviado por Fernanda Fronterotta -
1/10/2008
-
4:00

Dinamarca: o país menos corrupto do mundo

De acordo com a Organização para Transparência Internacional, pelo segundo ano consecutivo a Dinamarca está entre os três países menos corruptos do mundo.

O mapa acima mostra o nível de corrupção dos países, sendo que os mais claros são os menos corruptos e os mais escuros, os mais corruptos.

  

A Dinamarca divide o topo do ranking com a Nova Zelândia e a Finlândia.

Dentre os 179 países avaliados, o Brasil ocupa o 72° lugar, logo abaixo de países com Senegal e Gana.

A Somália ocupa a última posição do ranking.

 

Fonte: Politiken e Transparency International

 

 

 


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Sobre a autora:

  • Formada em Relacões Internacionais, Fernanda Fronterotta faz mestrado em negócios europeus e legislação na Arhus Business School