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|   Brasília, 17 de outubro de 2007
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Não vejo a Playboy depois que virei adulto.
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O Globo Online - Ricardo Noblat - Deputados contra Renan
Enviado por Gustavo Noblat -
9.10.2007
| 22h47m

Deputados contra Renan

Em um jantar de desagravo ao senadores do PMDB Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), defenestrados da Comissão de Constituição e Justiça do Senado,  um grupo de pouco mais de 50 deputados federais se comprometeu em desatar uma movimento para pressionar Renan Calheiros (PMDB-AL) a se afastar da presidência do Senado.


O pacto foi firmado na casa do deputado José Aníbal (PSDB-SP), onde jantaram, além dos deputados, 16 senadores de partidos governistas e de oposição: DEM, PSDB, PT, PMDB e PSOL.


O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), explicou que os deputados tentarão conquistar a adesão de personalidades famosas do Brasil para deflagrar o movimento contra Renan:


- É um papel muito importante que os deputados estão se prestando a fazer- reforçou Agripino.


O jantar foi em desagravo ao ato do líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp, que na última semana, a pedido de Renan, limou Jarbas e Simon da Comissão


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 22h30m

A foto do dia


Foto: Eliaria Andrade / Diário de SP / Agencia O Globo


Leilão de rodovias federais realizado na Bolsa de Valores de SP. Leia nota abaixo.


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 22h02m

O acordo que Renan descumpriu

O momento mais importante da sessão do Senado esta tarde foi aquele onde Aloízio Mercadante (PT-SP) aparteou Renan Calheiros (PMDB-AL) que discursava na tribuna e disse lá para as tantas:


- Vossa excelência deve lembrar que lhe telefonei na véspera da votação [do primeiro processo que acabou com a absolvição de Renan] eu sugeri a vossa excelência que se afastasse do cargo [de presidente do Senado] durante a sessão. E vossa excelência me disse que não tinha condições para isso, que isso o enfraqueceria. Mas vossa excelência admitiu discutir o assunto depois de ser julgado...


Foi nesse instante que Renan, irritado, deu por encerrado o seu discurso e deixou Mercadante falando sozinho.


Ficou claro o que Renan e os aliados dele sempre negaram. Ou seja: houve um acordo sim, para absolver Renan em troca do seu licenciamento do cargo. E Renan rasgou o acordo.


Pela primeira vez, Idelli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, disse em discurso na tribuna que cresce o "constrangimento" dos senadores com a insistência de Renan em permanecer no cargo.


O PT começou a largar Renan de mão.


Avaliação feita no início desta noite por assessores de Lula é que a situação de Renan piorou muito depois da denúncia de que um assessore dele [Francisco Escórcio] tentou espiona os senadores Demóstenes Torres e Marconi Perilo (PSDB-G0). Leia mais aqui e aqui


Enviado por José Negreiros -
9.10.2007
| 21h31m

Renan está nu

Em 1947, o deputado Barreto Pinto, do PTB, foi cassado por falta de decoro. Uma foto dele, só de casaca e cueca samba-canção, foi publicada pela revista O Cruzeiro.


Tempos ingênuos, aqueles. O deputado era um bobalhão. Acreditou no fotógrafo que prometeu fazer a foto da cintura para cima. Apesar das reclamações de que, se fosse da UND, Barreto teria escapado, a rapidez com a qual ele foi punido sugere que há 60 anos a quebra de decoro era falta grave.


Hoje, para onde quer que se olhe há fotos, vídeos, transmissões ao vivo do senador Renan Calheiros sem roupa. E nada acontece.


Ele está despido no programa Casseta & Planeta, onde aparece toda terça-feira como personagem de humorístico de TV agarrado à cadeira da presidência do Senado, um lugar que virou alvo da galhofa nacional, para o qual não se pode olhar sem cair na gargalhada. Em pelo é como está o senador Renan nesse filme pornô dirigido por outro comediante de chanchada cujo nome é um insulto a si próprio: escórcio.


Na operação de expulsão dos senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos da Comissão de Constituição e Justiça, Renan está sem as vestes, escondido, por tanto, atrás da bancada de onde falam os parlamentares. 


Completamente nu Renan se apresenta na capa e em várias páginas da revista Playboy que acabou de chegar às bancas. Um lençol, o espaldar de uma cadeira, uma posição mais discreta acabam encobrindo parte do seu corpo. Mas Renan está ali, sem nada por baixo.


O ano mal começava quando o presidente do Senado resolveu despir-se em cada ato público que pratica. Seja a presidência dos trabalhos, um discurso em defesa própria, uma ordem para investigar a prestação de contas de colegas que usariam recursos públicos para pagar notas frias, como se aquilo fosse uma Câmara de Vereadores da Baixada Fluminense.


Não são necessárias provas mais contundentes para tão evidente quebra de decoro. Renan, a exemplo do rei, está nu e ninguém o avisou, ninguém se compadece de seu strip-tease, porque só ele pode descer da mesa da presidência, cobrir-se e ir ocultar a sua vergonha bem longe.


José Negreiros é jornalista (www.josenegreiros@terra.com.br)


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 20h39m

O argumento narcoliberal

"O filme Tropa de Elite reacendeu o ânimo dos defensores da liberação das drogas. Como pode uma película, mesmo antes da estréia nacional, estimular o falado “debate qualificado das idéias” – de que tanto gostam os petistas – em sentido tão desqualificado? A resposta é simples: a ficção do cinema é mero pretexto para a disseminação do argumento preparado de que o Brasil precisa do “liberou geral” das drogas para atingir a civilização. Querem por que querem impingir à sociedade que o ato de drogar-se é direito individual indisponível e que o Estado teria menos ônus caso deixasse o narconegócio ao alvedrio do mercado. O pior é que a falácia, apoiada “cientificamente” no que se pode chamar de “sociologia do barato”, cada vez mais angaria adesão oficial.


Da maneira como o pessoal da descriminação argumenta, as drogas poderiam salvar o Brasil ao corrigir os desvios históricos de ineficácia do Estado. No cenário proposto, a liberação das drogas seria um ganho institucional extraordinário por intermédio da transferência do problema da alçada policial para a saúde pública. De engenhoso modo, as drogas liberadas acabariam com o tráfico e faria com que as organizações deixassem de existir por uma questão falimentar. Em efeito cascata estaria resolvida a superlotação dos presídios, já que o comércio ilegal de entorpecentes é responsável por aproximadamente 80% do sistema prisional. Já a corrupção policial, coitada, praticamente voltaria ao tempo do troco do jogo do bicho. Ou seja, a polícia teria algo mais relevante a fazer do que prender o traficante, agora respeitável empreendedor do ramo de entorpecentes."


O trecho acima faz parte do artigo semanal do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Está postado na seção chamada Artigos. Leia aqui


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 20h17m

Grupo espanhol ganha leilão de concessões de rodovias

Pedágios a menos de R$ 1 e todos os trechos oferecidos pelo governo vendidos: o leilão de concessão de rodovias federais, promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), nesta terça-feira, foi considerado um sucesso. O grupo espanhol OHL levou cinco dos sete trechos, cobrando valores menores que os concorrentes, como, no caso da Fernão Dias, entre Belo Horizonte e São Paulo, que será menor que R$ 1. O grupo dono da Gol também partcipou do leilão e levou a BR-153, no trecho que vai da divisa entre Minas Gerais e São Paulo até a fronteira entre São Paulo e Paraná. Leia mais aqui


Enviado por Gustavo Noblat -
9.10.2007
| 20h08m

Jefferson Péres não quer relatar processo contra Renan

No fim da tarde de hoje, o presidente do Conselho de Ética do Senado Leomar Quintanilha (PMDB-TO) perguntou a Jefferson Péres (PDT-MA) se ele toparia assumir a relatoria de um dos processos que correm contra Renan Calheiros (PMDB-AL).


Presidente do Senado, Renan é acusado de ter encabeçado um esquema de arrecadação de propinas em ministérios liderados pelo PMDB.


- Procure outro nome, se não achar eu relato - respondeu Péres.


Quintanilha até agora não encontrou mais ninguém. Ele prometeu à imprensa que ainda hoje revelará o relator. Mas se for mesmo Péres, a resposta deve sair só amanhã, até o meio-dia. Foi o prazo proposto pelo próprio Quintanilha para enfim designar alguém.


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 19h57m

Aos comentaristas

Por mais que eu peça, um reduzido grupo de comentaristas continua insistindo em bater boca no espaço dos comentários. Quando o bate-boca é sobre o assunto postado, tudo bem. O espaço de comentários deve servir também para a troca de idéias.


Mas não é isso o que acontece sempre. Pelo contrário. Em um post sobre "como tirar Renan do Senado", por exemplo, meia dúzia de comentaristas monopoliza o espaço para debater outro assunto - a privatização das estradas.


É o mesmo grupo que aproveitou notas anteriores sobre os mais variados temas para fazer a mesma coisa - bater boca sobre a privatização de estradas.


Isso é muito ruim. Desestimula a participação de outros comentaristas. 


De resto, não é justo que um pequeno grupo monopolize o espaço para discutir só o que lhe interessa, irritando outros comentaristas que querem dizer o que pensam sobre as notícias postadas.


Eu, não o moderador, serei mais rigoroso com esse tipo de comentários deste momento em diante. É natural que sendo mais rigoroso, cometa eventuais injustiças. Mas não há outro jeito.


Enviado por Carol Pires -
9.10.2007
| 19h03m

Revista com Mônica esgota nas bancas do Congresso


Foto: Roberto Stuckert Filho/Agencia O Globo


 


Desde cedo um grupo de fotógrafos se posicionou estrategicamente na entrada da Chapelaria do Senado para tentar obter a melhor imagem do momento que Renan Calheiros (PMDB-AL) saisse do carro e entrasse no prédio. Ele ficaria então de costas para a banca de revistas do local, que hoje amanheceu decorada com vários exemplares da revista Playboy que traz Mônica Veloso nua.


Um carro da segurança do Senado estacionou na frente da banca, frustrando o desejo dos fotógrafos. Renan entrou no elevador privativo do prédio e se recusou a comentar o assunto. 


A capa da revista anuncia: “A mulher que abalou a República”.


Cleyton Silva achou o título um exagero. Solteiro e com 34 anos, ele trabalha na Câmara dos Deputados há cinco. Diz que acompanha o caso desde que surgiu a primeira denúncia contra Renan.


- Ela é linda. Mas se vale a pena passar por isso tudo por causa de uma mulher, não sei, não, heim... - comentou Cleyton.


José Erinaldo da Silva, 33 anos, mora na cidade-satélite de Samambaia. Há 13 anos toma dois ônibus para ir trabalhar. Ele é vendedor da Banca Mídia, que fica na porta do Senado.


Hoje, chegou cedo para empilhar o carregamento extra da Playboy. Pediu e recebeu o reparte máximo concedido para cada banca: 100 exemplares. O reparte se esgotou antes do fim da tarde.


A outra banca de revistas que funciona no Congresso fica no anexo 4 do prédio da Câmara dos Deputados. É filial da banca da Chapelaria.


Erinaldo conta que nessa banca é mais difícil vender revista, mas que hoje, ali, foram vendidos 30 exemplares da Playboy.


- Tive que pegar 40 exemplares de lá e trazer pra cá. Já liguei na distribuidora para amanhã trazer o máximo que puder - adianta.


A venda média de uma edição da Playboy na banca da Chapelaria é 30, 40 exemplares, “quando a mulher é muito famosa”.


O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) comprou um exemplar da revista, mas jura que ainda não teve tempo de dar uma espiadinha nas fotos: 


- Comprei no aeroporto de São Paulo e coloquei a revista na mala. Mais tarde vou ver.


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 18h10m

Como tirar Renan do cargo - e por que não se tira

Ainda está em curso a sessão do Senado desta tarde. Resumo até agora:


* 19 senadores querem a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) do cargo de presidente do Senado; o Senado tem 81 senadores.


* Renan repetiu que não sai porque é inocente, vítima de uma campanha da mídia e de desafetos.


A maioria dos senadores está constrangida com a situação que vive o Senado. Mas a maioria deles ainda apóia Renan. Se não apoiasse, seria muito simples: Renan já teria se licenciado do cargo.


Como fazê-lo se licenciar?


Simples: bastava que a maioria dos senadores se negasse a participar de sessões presididas por ele. O Senado pararia. O governo entraria em pânico, mais ainda às vésperas da votação da CPMF. E forçaria Renan a deixar o cargo.


(Atualização das 18h35 - Em nome do seu partido, o DEM, José Agripino Maia (RN) foi mais um a pedir da tribuna do Senado o afastamento de Renan da presidência. Ele anunciou que o DEM e o PSDB esperam que até o dia 2 de novembro tenham sido julgados no Conselho de Ética do Senado todos os processos contra Renan por quebra de decoro. Se isso não ocorrer, os partidos passarão a obstruir as votações no Senado.


Renan abandonou a sessão para não ouvir Agripino Maia até o fim.


Foi mais uma tarde onde Renan sangrou publicamente, a cores e ao vivo pela tv. Se ainda lhe restasse um pingo de vergonha, teria de licenciado do cargo.)


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 17h16m

Renan afasta Escórcio, suspeito de espionagem

Francisco Escórcio, assessor especial de Renan Calheiros, acaba de ser afastado do cargo. Foi o que o próprio Renan anunciou da tribuna do Senado.


Escórcio é suspeito de ter tentado espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marco Perillo (PSDB-GO). Leia mais aqui


Suprema concessão feita por Renan Calheiros: podendo se defender sentado na cadeira de presidente, humildemente ocupa a tribuna do Senado, como um reles senador, para dizer mais uma vez que é inocente, que já foi absolvido por seus pares e que é vítima da mídia. E também de desafetos políticos.


- Não pedi, não ordenei, não encomendei nenhuma atrocidade como essa [a espionagem de colegas]. Minha personalidade e minha prática é da harmonia, da cordialidade, da solidariedade. Posso até ser vítima de práticas como essa. Já fui alvo de gravações clandestinas. Bisbilhotar a vida alheia não é prática que eu aprove. Nenhum servidor do senador se prestaria a isso.


(Atualização das 17h23 - Marcone Perillo aparteou Renan e disse que houve, sim, a tentativa de espionagem contra ele. Que só não pode afirmar que Renan está por trás dela.


Renan respondeu que o assessor tem o direito de se defender, que não pode ser pré-julgado, como ele também não pode.


- O Senado está no chão. Licencie-se do cargo, Excelência, licencie-se. A imagem que Vossa Excelência passa para a sociedade é a de um homem que se coloca acima da instituição. Faço-lhe esse apelo de público: se licencie. Para o bem do Senado - pediu, agora, Pedro Simon (PMDB-RS).


Agora é Alozio Mercadante (PT-SP) que repete o apelo de Simon.


- Vou me abster de responder a Vossa Excelência - respondeu Renan antes de sair da tribuna. Deixou Mercadante falando sozinho.)


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 17h15m

Sem legenda


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 16h21m

Dezenove senadores se rebelam contra Renan

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) acaba de contar a Carol Pires, repórter do blog, que 19 senadores de diversos partidos, com os quais esteve reunido até há pouco no gabinete de Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, decidiram pedir a Renan Calheiros que se afaste de imediato do cargo de presidente do Senado.


Farão isso, um por um, em discursos da tribuna tribuna do Senado, esta tarde. O primeiro a fazê-lo foi Jefferson Perez (AM), líder do PDT. 


- Renan não tem mais condições de continuar presidindo o Senado - declarou Perez em nome do seu partido.


Dos 19 senadores, apenas três são do PT. São 81 senadores no total. Metade deles não está no plenário. 


Os rebelados estipularão um prazo que se esgotará no dia 2 de novembro próximo para que o Conselho de Ética do Senado julgue os demais processos por quebra de decoro que correm ali contra Renan. Do contrário, passarão a obstruir as votações no Senado (alô, alô, CPMF!).


(Atualização das 16h33 - Renan assumiu a presidência da sessão. Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, está começando a falar. 


- Chegamos a uma situação que não sei mais para onde iremos. O que importa não são mais os processos que existem contra Vossa Excelência. É a situação do quadro político de Vossa Excelência que se agravou. Chegamos a um ponto onde não podemos ir mais além. Agora temos um assessor de Vossa Excelência (Francisco Escórcio) que se envolve em um episódio [de espionagem] contra os senadores Demóstenes Torres e Marcone Perillo. Esperei que Vossa Excelência se afastasse do cargo de presidente do Senado depois de ter sido absolvido por 46 colegas seus em recente processo.


(Virgílio já falou com mais desenvoltura. Parece medir as palavras.)


- O Senado vive uma situação anômala. E hoje, depois de ter me comportado com muita sobrieade ao ongo de todo esse período, digo a Vossa Excelência que fui eu que segeri bloquearmos todas as votações daqui para frente, inclusive nas comissões. Mas outra foi a posição tomada coletivamente. Estou aqui às ordens para quem queira julgar minha vida pública [não dá para entender direito o que ele quis dizer]. Eu estou de acordo que Vossa Excelência não tem mais condições de continuar presidindo esta Casa.)


(Atualização das 16h53 - São os 19 ou 20 senadores de sempre. Que pedem há muito tempo a saída de Renan da presidência do Senado. E que continuarão pedindo.


Talvez consigam, no máximo, o afastamento do cargo de Francisco Escórcio, vulgo Chico Escórcio, assessor especial de Renan, envolvido na tentativa de espionar os senadores Diógenes Torres, DEM-G), e Marcone Perillo, PSDB-GO. Leia mais aqui).


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 16h06m

Hora do recreio

Cachorro de político.





Enviado por Gustavo Noblat -
9.10.2007
| 16h01m

Renan vai falar

Renan Calheiros chegou ao Senado há pouco e confirmou que irá discursar no plenário. Seus colegas mais otimistas apostam que ele anunciará seu afastamento do cargo por alguns meses. Os mais desencantados, que ele apenas voltará a se defender da acusação de que mandou espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marcone Perillo (PSDB-GO).


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 15h30m

Ideli nega rebelião do PT contra Renan

Aloizio Mercadante (PT-SP) - aquele que se absteve de votar no julgamento recente de Renan Calheiros no caso do lobista de empreiteira que pagou despesas particulares dele -, deitou e rolou, ontem, anunciando que teria o apoio de 10 senadores do seu partido para forçar uma saída de Renan do cargo.


Está indignado com o comportamento recente de Renan - a retirada da Comissão de Constituição e Justiça do Senado de Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) e o envolvimento de um assessor da presidência do Senado na tentativa de espionagem contra os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marco Perillo (PSDB-GO).


Pois Ideli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, disse que é lorota essa história de rebelião da bancada do PT contra Renan. Foi fraquinha, fraquinha a reunião da bancada encerrada há pouco. Não atraiu sequer metade dos seus membros. Renan não tem por que se preocupar com o PT. Mercadante é que continua preocupado com eventuais estragos em sua imagem.


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 15h21m
Fidelidade partidária

Governo ganha apoio de mais um senador

O senador Edson Lobão (MA) afirmou nesta terça-feira que já se desfiliou do DEM para se juntar ao PMDB. É a terceira perda do partido oposicionista no Senado em poucos dias. O senador César Borges (BA) foi para o PR e Romeu Tuma (SP) deve ingressar no PTB. Leia mais aqui


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 15h19m

Juíza bloqueia bens de Jungmann

A juíza Iolete Maria Fialho de Oliveira, da 16ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal, determinou o bloqueio de bens móveis e financeiros do deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), do servidor do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) Almir Freitas de Souza e do sócio-proprietário da empresa Agnelo Pacheco Criação e Propaganda, Agnelo de Carvalho Pacheco.  Leia mais aqui


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 14h37m

Sem legenda


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 13h28m
Deu no Correio Braziliense

Rol das manobras (até aqui) de Renan para se salvar

31 de maio


Sem reunião da Mesa Diretora, Renan despacha primeiro processo contra ele ao Conselho de Ética. Mais tarde, processo teria que retornar à Mesa por conta da não realização da reunião entre todos os seus integrantes


13 de junho


Escolhido relator com aval de Renan, Epitácio Cafeteira (PTB-MA) apresenta, sem ouvir nenhuma testemunha, relatório pedindo a absolvição do senador. Oposição pede vista e votação é adiada


20 de junho


Cafeteira deixa o caso e Wellington Salgado (PMDB-MG), aliado de Renan, é nomeado novo relator. No mesmo dia, apresenta relatório confirmando absolvição do senador. Em sessão tensa, votação é adiada, e Salgado renuncia à relatoria


26 de junho


Insatisfeito com a postura de Sibá Machado (PT-AC) na presidência do Conselho de Ética, Renan pressiona o PT para que ele renuncie ao cargo. Deu certo


28 de junho


Com a saída de Sibá, Renan consegue emplacar seu aliado Leomar Quintanilha (PMDB-TO) na presidência do Conselho de Ética


29 de junho


Quintanilha convida Renato Casagrande (PSB-ES) para ser relator. Renan não gosta. Quintanilha desfaz o convite e propõe comissão de três relatores, com Almeida Lima (PMDB-SE), aliado do presidente do Senado, entre eles


2 de julho


Parecer da consultoria legislativa (subordinada a Renan) aponta falhas no processo. Destaca que, como não houve reunião da Mesa, o caso precisa voltar para ter aval dos seus integrantes. E também diz que perícia preliminar da PF é inválida. Novo pedido à polícia somente com autorização da Mesa


12 de julho


O presidente do Senado adia por cinco dias reunião da Mesa para discutir seu processo. Oposição protesta. Reunião foi realizada no dia 17


24 de julho


Secretária-geral, Cláudia Lira, protela entrega de notas taquigráficas de depoimento dado por Renan ao Conselho de Ética no dia anterior


30 de agosto


Baseados num parecer da consultoria legislativa, aliados de Renan tentam impedir, sem sucesso, voto aberto no Conselho de Ética


1º de outubro


Aliado de Renan, Quintanilha tenta unificar os dois últimos processos contra o senador e indicar Almeida Lima (PMDB-SE) para a relatoria. Oposição protesta e presidente do Conselho recua. Processo sobre uso de laranjas em empresas de comunicação está ha 54 dias parado no Conselho de Ética. Quintanilha não indica relator


5 de outubro


Renan consegue, por meio do líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), afastar Jarbas Vasconcelos (PMDB-SE) e Pedro Simon (PMDB-RS) da Comissão de Constituição e Justiça


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 13h08m

Enquete do blog

O que você acha da criação da TV pública?


Responda aí do lado direita desta página.


Resultado da última enquete:


O que você acha de o governo liberar dinheiro para obras nas bases eleitorais de deputados e dar cargos a partidos em troca da prorrogação da CPMF?


Aprovo 5.47%


Desaprovo 39.91%


Todos os governos procedem assim 7.07%


É um comportamento imoral 47.55%.


Enviado por Catharina Mafra -
9.10.2007
| 12h00m

A obra-prima do dia


Le Château Noir, de Paul Cézanne, em 1900-4


"Le Château Noir" é um conhecido quadro de Paul Cézanne, em que os efeitos da luz sobre as diferentes superfícies atribuem às formas verdadeira solidez, um poder interno absoluto que nunca é diminuído a bem de outras partes da composição.


Tanto as pinceladas diagonais que caracterizam Cézanne, quanto o modo pelo qual ele equilibra com uma aplicação unificadora de tinta as descontinuidades criadas pelo tratamento do espaço dão forma a crença do artista de que as pinturas deviam ser estruturalmente convincentes e, ao mesmo tempo, formalmente autônomas


As pinceladas são oblíquas, em geral de mesmo comprimento, e variam de direção, encarregando-se de descrever as formas tão-somente pelos valores relativos da cor. O legado dessa técnica foi uma revolução formal que conduziu à arte moderna.


Conheça um pouco mais sobre o trabalho de Cézanne aqui.


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 11h00m

Vale a pena acessar


O Gastronomias é um site de receitas da culinária portuguesa acessado até mesmo pelos chefes de cozinha de Portugal. Sugestão do leitor que assina Alpha Rabios. Aqui


Sugiro diariamente sites, blogs e fotologs que valham a pena ser acessados. Esses passarão a fazer parte da seção aí acima, do lado esquerdo, chamada "Vale a pena acessar".


Mandem sugestões para noblat@uol.com.br Agradeço desde já


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 9h11m
Deu em O Estado de S. Paulo

Os jornais de olho na internet

O jornalismo deve escapar da trivialidade e não se deixar arrastar pela banalização das notícias. Essa foi uma das conclusões a que chegaram no fim do mês passado Alan Rusbridger, diretor do diário britânico The Guardian, e Javier Moreno, diretor do jornal espanhol El País. Num debate realizado dentro do programa do Hay Festival de Segóvia, moderado pela escritora e ex-diretora do jornal The Independent, Rosie Boycott, Rusbridger e Moreno analisaram o futuro do jornalismo. 'Os jornais sérios estão em declínio. Hoje se tende a fazer um tipo de jornalismo que banaliza a realidade. Se tem de ser assim, eu estou fora', afirmou Alan Rusbridger. Leia mais aqui


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 8h12m
Deu em O Estado de S. Paulo

À imagem e semelhança de Renan

De Dora Kramer


O senador Renan Calheiros usou a cadeira de presidente da Casa para se defender de uma acusação de caráter individual e ninguém na Casa estranhou.


O senador Renan Calheiros admitiu ter usado a intermediação de um lobista para pagar a pensão alimentícia da filha por caminhos paralelos ao sistema bancário e o Senado como um todo não viu nada de anormal, considerou um “problema pessoal” do qual “ninguém está livre”.


O senador apresentou documentação comprobatória sem provas e com irregularidades, estas sim comprovadas em perícia da Polícia Federal, e o colegiado suportou.


O senador atropelou os ritos de tramitação dos processos por quebra de decoro parlamentar e a maioria de seus colegas agiu como se ele estivesse no seu direito legítimo de presidente da Casa.


O senador Renan Calheiros espalhou ameaças explícitas e implícitas a outros senadores e os não atingidos aquietaram-se.


O senador manobrou desde as primeiras reuniões do Conselho de Ética, usando para isso, de um lado um homem doente e subserviente e, de outro, o líder do governo como dublê de porta-voz e menino de recados e, nem o senador Epitácio Cafeteira, nem o senador Romero Jucá viram nada em prestar-lhe seus serviços.


O senador Renan Calheiros disse que não dispunha de documentos para provar os depósitos na conta bancária da mãe de sua filha, foi desmentido no dia seguinte pelo advogado Eduardo Ferrão que prometeu os extratos e, quando apresentados, os depósitos não combinavam com os saques, mas o Conselho de Ética não se interessou por uma investigação mais profunda sobre a produção daqueles documentos.


O senador Renan Calheiros passou a ser alvo de três outras acusações, duas delas com testemunhas dispostas a depor, mas o Conselho de Ética continua a trabalhar apenas com as alegações de defesa e a atuar a reboque de notícias publicadas na imprensa, sem produzir um único dado decorrente de investigação.


O presidente do Senado encomendou pareceres jurídicos da assessoria da Casa conforme suas conveniências e a ninguém ocorreu repudiar com objetividade a manipulação.


O senador Calheiros nomeou presidentes do Conselho de Ética um após o outro e não houve reação que pudesse impedi-lo.


O senador usou mais de uma vez a tribuna para desafiar os colegas e eles continuaram a chamá-lo de “excelência”.


O senador Calheiros reivindicou sigilo para prestar seu depoimento ao Conselho de Ética e teve aceitas suas condições.


O presidente do Senado foi alvo de uma única investigação “in loco” por parte do corregedor Romeu Tuma. As informações colhidas em Alagoas permaneceram inéditas sem que ninguém cobrasse a divulgação de um relatório.


O senador foi acusado por um funcionário da Mesa de intimidação, conseguiu calar Marcos Santi e arquivou-se o assunto.


Com tudo isso e sem que lhe fosse imposto paradeiro em momento algum, o senador Renan Calheiros foi a julgamento em sessão secreta no dia 12 de setembro e recebeu a absolvição.


O senador Calheiros, depois disso, tripudiou sobre a minoria que o condenou, ameaçou os arrependidos, continuou a montar dossiês, deixou digitais em esquema de espionagem, cassou a voz de senadores na Comissão de Constituição e Justiça e agora o Senado teme pelo destino de todos.


Ao se perceber moldado à imagem e semelhança do presidente, o Senado agora promete reagir, mas pode ser tarde.


É como no poema de Eduardo Alves da Costa dedicado ao russo Maiakovski: “Na primeira noite eles colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada/ na segunda, pisam as flores, matam nosso cão e não dizemos nada/ até que um dia, o mais frágil deles arranca-nos a voz da garganta e, porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada”.


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 7h30m

A música do dia


O Barquinho - Gilson Peranzzetta; do cd: "Trio da manhã De Carnaval"; ouça aqui


Conhecido por imprimir criatividade e delicadeza a sua performance como pianista e arranjador, Gilson nasceu em uma família de músicos. Aos nove anos de idade, começou a estudar acordeon, decidindo-se, um ano depois, pelo piano. Cursou a Escola Nacional de Música e o Conservatório Brasileiro de Música. Leia mais


Clique aí ao lado na Estação Jazz & Tal e ouça mais de 600 músicas - basicamente jazz e bossa nova. A programação da rádio está sempre mudando.


Enviado por Carol Pires -
9.10.2007
| 7h00m

Agenda do Presidente


8h40 - Partida para Anápolis/GO

9h10 - Chegada à Base Aérea de Anápolis

10h - Cerimônia de inauguração da
duplicação do trecho final (Brasília-Anápolis) da BR 060

12h15 - Partida para Brasília/DF

12h45 - Chegada à Base Aérea de Brasília

15h - Despacho Interno

15h30 - Reunião com Pedro Brito do Nascimento, Secretário Especial de Portos da Presidência da República

16h - Reunião com Dilma Rousseff, Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República

17h30 - Reunião com Hélio Costa, Ministro das Comunicações

20h - Cerimônia de comemoração do 35º. aniversário do SEBRAE




Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 6h55m
Deu em O Estado de S. Paulo

Reação ao cangaço no Senado

A tal ponto chegaram os abusos do presidente do Senado, Renan Calheiros, que está em vias de se consolidar na Casa, ecoando na Câmara dos Deputados, uma frente suprapartidária contra os movimentos da escória de que o político alagoano se utiliza para se servir desbragadamente do poder. Nos últimos dias, a justaposição de uma “canalhice”, na expressão do senador acreano Geraldo Mesquita, do mesmo PMDB de Calheiros, com uma “sem-vergonhice sem limites”, nas palavras do seu colega goiano Demóstenes Torres, do DEM, deve desencadear, a partir de hoje, ações efetivas de repúdio, compartilhadas por integrantes de siglas habitualmente adversárias, contra a transformação do Senado em “chiqueiro”, no dizer do democrata - ou, o que talvez seja mais apropriado, numa caatinga onde imperam as leis do cangaço.


A “canalhice” - que chegou a enojar o próprio presidente nacional do PMDB, Michel Temer - foi a substituição sumária, na quinta-feira passada, de dois peemedebistas históricos, o pernambucano Jarbas Vasconcelos e o gaúcho Pedro Simon, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ambos são conhecidos por sua independência diante do governo de que a sua legenda é a principal parceira e por sua insistência no afastamento de Calheiros da direção do Senado até a apuração cabal das denúncias levantadas contra ele por afronta ao decoro. Já a “sem-vergonhice” está contida na revelação, divulgada no dia seguinte na internet pelo jornalista Ricardo Noblat e detalhada na edição da revista Veja que foi às bancas sábado, de que um assessor de Calheiros, o ex-senador Francisco (“Chiquinho”) Escórcio, teria tentado montar um esquema para bisbilhotar o senador tucano e ex-governador de Goiás Marconi Perillo e o já citado Demóstenes Torres.


Leia mais aqui


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 6h28m
Deu em O Estado de S. Paulo

Renan levantou gastos de todos os senadores

De Expedito Filho e Ana Paula Scinocca:


A direção do Senado produziu nos últimos meses um raio X dos gastos oficiais de todos os senadores. O dossiê começou a ser feito após as primeiras denúncias contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética. O diretor-geral do Senado, Agaciel da Silva Maia, pediu à Secretaria de Controle Interno uma cópia, em papel, da prestação de contas da verba indenizatória de todos os 81 senadores. Na papelada, estão as despesas feitas pelos parlamentares e as respectivas notas que, pelo menos em tese, comprovam como o dinheiro foi gasto. A verba indenizatória, de R$ 15 mil, é mensal, mas a explicação para os gastos é entregue a cada três meses. Leia mais aqui


Enviado por Ricardo Noblat -
9.10.2007
| 6h12m

Sem legenda


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