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Luciana Fróes

Anotações de uma gastromaníaca

lua@oglobo.com.br

Enviado por Luciana Fróes -
24/10/2008
-
12:00

Conexão Recife

A esta altura, estou nas nuvens. Literalmente, a bordo de um vôo da Tam. Vou passar esse fim de semana em Recife, onde está rolando o festival de gastronomia. Dizem que é dos mais bacanas que temos no país. Como estou na fase 100% ver de amarela ( e os tempos bicudos nos leva prá isso) estou indo feliz da vida, certa de que terei dias deliciosos pela frente.

A aula/palestra/conversa ontem foi uma experiencia interessantíssima. Tenho um raciocinio escrito e não falado, mas até que fui em frente e conseguir ordenar as idéias. Depois repasso aqui o que garimpei e pesquisei prá falar no Telezoom, que é um espaço delicioso. Ah, teve "sushi bar" montado pelo turma do Minimok (demais!!!!) e sorvete de tapioca do Sorvete Brasil que é qualquer coisa de espetacular. Enfim, um bate papo com degustação melhor que lá em casa.

Até! Trarei noticias arretadas, espero...


Enviado por Luciana Fróes -
24/10/2008
-
9:00

Sobrou prá nós

Só não tem para dar. Para vender, tem lagosta aos montes. Os Estados Unidos,  principal destino das lagostas brasileiras, roeram a corda e aí, sobrou prá nós, no melhor sentido. Mas não é apenas esse data que faz a safra desse ano diferente das demais. O Ibama está apertando o cerco com a pesca ilegal do crustáceo. Conversei com o engenheiro ambiental Clemenson José Pereira da Silva, da Coordenação de Ordenamento Pesqueiro (Coope) do Ibama e ele me disse que uma das coisas mais predatórias é a pesca de  caçoeira, um tipo de rede que está agora proibida de ser usada em todo o país. Lagosta só pode ser capturada com manzuá, um tipo de gaiola lançada ao mar.  Só nesse ´começo de pesca, já foram apreendidos mais de 200 quilômetros de rede caçoeira na costa, assim como inúmeras embarcações que estavam capturando lagosta sem a licença oficial.

 

(O mestre Zéhugo Celidônio posa à la Salvador Dalí e sua antológica escultura Lobster  Telephone. A  foto integrou a mostra do Circuito RioShow do MAM)

 

   A original, exposta na Tate Modern de Londres 
© Salvador Dali, Gala-Salvador Dali Foundation/DACS, London 2002
Lobster Telephone 1936

 

Além disso, a demarcação para a pesca também mudoue só a 4 milhas da orla ela é agora legal. Ou seja, nada de beirada de praia. Só em alto mar.

Ele me contou ainda que hoje já existem barcos pesqueiros equipados com GPS, o que tem ajudado bastante no rastreamento e controle da pesca no país. Não são todos, mas mais metade já conta com GPS a bordo, apesar de ser um equipamento caro. Clemenson disse também que o plano gestor do Ibama reduziu bastante a emissão de licenças para a pesca: das 6 mil embarcações com autorização para a pesca do crustáceo na costa brasileira até o ano passado, apenas 3 mil 700 tiveram sua licença revalidada esse ano.

" A fiscalização do Ibama na pesca da lagosta era incipiente, deixava brechas. Desde 2007 estamos reforçando esse controle"

A Isis Rangel, do Siri Mole, disse que o melhor é a qualidade das lagostas que estão no mercado. Ou seja, o melhor é mandado prá fora. Esse ano - eba!- sobrou para nós!


Enviado por Luciana Fróes -
22/10/2008
-
11:55

Plim Plim

Eu até que relutei, achei que não teria o que dizer, fiquei em dúvida quanto ao tema, mas quando dei por mim, lá estava meu nome agendado para uma aula/palestra/conversa, sei lá eu, no novo espaço Telezoom, no Leblon. Bom, então será amanhã, às 19h,  O convite vai pequeninho porque não é propaganda não. É só para mostrar o "pink" e o visual caprichado, que eu adorei 

Em meio a tantos atropelos econômicos, achei irreal ficar fazendo explanações sobre a cozinha francesa, as espumas do Adrià ou o começo da cozinha carioca. Já foi, né não? Daí, resolvi apostar no que temos aqui e o tema da aula-conversa-palestra-papo- seilá mais será "Viva o gosto brasileiro". Vou de priprioca (huhuuu) a mandioca, um passeio por um universo de produtos  (para mim) desconhecido, mas que já andam pelo Japão, Estados Unidos, Espanha...Enfim, em meio a tantas espumas e marolas, esse é o cardápio que mais me apetece no momento. A turma do Malagueta, especialmente a Carol, me ajudou com as fotos. Margarida Nogueira, com dvds e um execelente marterial do Slow Food. Alex Atala entra com sua sabedoria e pioneirosmo. Há tempos fiz uma matéria pro Ela que o título era "O Villa-Lobos do fogão". Há décadas Atala vem batendo nessa tecla da brasilidade. Hoje, é o chef mais renomado no exterior e um dos mais importante que temos. Estou bebendo em ótima fonte

Momento plim plim total! (e pano rápido!)

(olha o comentário que acabou de entrar aqui no post sobre arroz vermelho: 

"Oi Luciana, muito obrigado em divulgar o nosso Arroz vermelho de Santana dos Garrotes-PB, agradeço tambem a Deise que nos compra o arroz vermelho,mesmo com toda dificuldade nossa em fazer a entrega. abraço. Dedé Santana e Jussara STR de Santana dos Garrotes-PB"

Viu como a turma lá é antenada?  


Enviado por Luciana Fróes -
21/10/2008
-
12:03

Água desnaturada e sem personaldiade

 Alain Ducasse "despreza" água de torneira. Acha "desnaturada e sem personalidade". Já tinha ouvido isso antes? Pois está no livro dele que, aliás, adoro:  Ducasse de A a Z, uma dicionário amoroso da cozinha francesa, da Ediouro. É uma mina de informações e frases ótimas, como essa, sob medida para um dia sem maiores inspirações para preencher aqui o quadradinho...A foto lindíssima é do Ricardo Bhering, fotógrafo especializado em gastronomia, que tem feitos clicks lindos, como esse 

Acabo de escrever para a Eatin'Out um texto sobre essa leva de fotógrafos que se especializado em fotos de comida. São eles que seguram a minha onda, minhas páginas e  que leva a gente a comer com os olhos.

Voltando a água. O consumo da engarrafada quase dobrou em quinze anos. Existem duas categorias de água engarrafada: minerais e as de fonte. Todas as duas são subterrâneas e não são tratadas. Só a mineral natural tem efeito terapêutico reconhecido pelos órgãos de saúde. a Vittel tem cálcio a San Pellegrino tem carbono a Vichy é rica em sódio... a Evian já foi vendida como medicamento, em frasco de vidro. Aliás, reparou que farmácia vende água? Está na classe dos medicamentos.


A nossa água, apesar dos que pensam americanos e turistas em geral, é boa. Se comparada com a Rússia, é um espetáculo! Lá, a água é totalmente manipulada para se tornar bebível (será que é por isso que entornam vodca como água?).

Marca de água é regional, tirando as Perriers da vida. Cada região tem uma água prá chamar de sua . A Nestlé é dona da San Pellegrino, da Panna, da Perrier, São Lourenço, Petrópolis....  É um mercado que vem crescendo muito. E é uma beleza também para crescer a conta.

 
O café é outro que deu um salto.. É o segundo maior do mundo, depois do petróleo. Emparelha  com cereais e aço.  A média de consumo aqui é de 6 xícaras por pessoa. Acho que já falei disso. Nos Estados Unidos cai prá metade. E lá eles tomam mais leite do café, ou seja, as Starbucks da vida vendem, na verdade, leite com café. Não é aquela coisa que o italiano se amarra, de café concentrado, forte, expressíssimo. Expresso é a maneira de preparar o café. É a melhor forma de se manter o gosto e o cheirinho de café torrado. É só isso, Nada a ver com grão, torrefação, moagem. É simplesmente um modo de lidar com o café.

 Como é que se faz um expresso perfeito? Agua aquecida a 89 graus: não é 90 nem 88. É ali cravado. Não deixar a água ferver. A pressão da água deve ser de nove atmosferas (nove vezes a pressão atmosférica sobre a superfície da terra). Um expresso leva 25 segundos para ficar pronto. Ah, se diz " 25 segundos para ser tirado". O normal é usar duas colheres de pó. Nos países escandinavos o consumo de café é altíssimo. O maior do mundo. Disparado. Depois, os franceses. Já falei tb que India e China são os cappuccinos da vez, né? As grandes marcas de café estão investindo pesado nesses países.

Trouxe duas belas cafeteiras da Itália, que se juntaram a outras cinco do meu acervo lá da Lagoa. Sete ao todo. Cada hora uso uma. A do tipo Moka, é a minha preferida. Foi criada em 1933, por Alfonso Bialetti. O design continua exatamente o mesmo, tal e qual bolou o Bialetti http://www.espressomadeinitaly.com/zporto_caffe_casa.htm . Dá uma geral sobre cafés, máquinas, cafeteiras...

 Nenhuma delas faz expresso, nem espresso, muito menos espesso, mas faz café que perfuma as minhas manhãs. E isso prá mim já é um ótimo começo de dia. Li em algum lugar que o indice de suicídios entre pessoas que tomam café é bem menor do que entre os que não tomam. Isso em países gélidos, onde a turma tem que se entupir de café para ficar esperto e encarar o frio, a escuridão... acho que café lá é quase um tarja preta.
 Prá fechar, "Duchesse", a gatíssima do chef  Patrice Reignault, do La Goulue

 

 

 Demais, demais

diggegadgets.blogspot.com/

 


Enviado por Luciana Fróes -
20/10/2008
-
17:29

Pecorino

Reina a paz lá na Fonte da Saudade, depois de muitos altos e baixos e uma sucessão de pesadelos (meus), que passei noites em claro temendo me deparar com pedaços de um gatinho espalhado pela sala. Ai... É que o bicho pegou lá no meu apê. Mas, enfim, a dupla Biriba e Pecorino encontrou o equilíbrio físico (e eu o  mental) e deixou de se estranhar: a fase agora é de tapas e beijos.

Pecorino já demarcou sua almofada. E essa, meio teatral, tudo a ver com esse look meio fantasma da ópera.

b

Dormem e acordam juntos. Quando um corre para comer, o outro vai atrás. Biriba, que comia quietinho, agora geme... porque o Pecorino geme. E assim vamos vivendo e gemendo em paz.


Enviado por Luciana Fróes -
19/10/2008
-
10:50

O primo capixaba do Luwak

Lembra do  Kopi Luwak, o "cafezes" mais caro do mundo, literalmente? Já temos a versão brasileira. Chama-se Jacú e  vem do Espírito Santo, colhido na  Fazenda Camocim, no município de Domingos Martins, perto do Morro Pedra Azul.

Kopi Luwak é uma espécie de gambá que vive pelas matas da Indonésia. Come o grão de café, que é processado pelo seu estômago e depois espelido nas fezes. Em seguida, é lavadíssimo, claro. Com essa "escala" no estômago do Kopi, o grão ganha sabores especias, que só se consegue mesmo dessa forma. É  café mais caro do mundo: uma xícara na nossa moeda pode chegar aos R$ 100.

 

Aqui, nosso "benfeitor" chama-se se jacu, ave de faro fino, que faz exatamente o mesmo que  Kopi:come e espele o grão de café processado. Só para adiantar:. Henrique Sloper, da Camocim, carioca com formação nos Estados Unidos,  já está levando pro mundo inteiro o  "jacu bird coffee”, como foi batizado...  Olha o Jacu aí

 

 

O jacu come o grão maduro no pé, aproveita a polpa e o mel e descarta o coco. Daí, sai nas fezes. É lavado e fica verdinho, com as duas metades iguais, como qualquer grão de café normal.  Começou em 2006 experimentalmente, 2007 já foi planejada e  essa 2008 está  no ponto. A fazenda é pequena, são apenas 300 hectares, mas tem uma localização favorável, boa qualdiade de terra, muito mato orgãnico e muito... jacu.  O filmete é looooongo, do Globo Rural, mas está tudo ali

 

www.igpeabirus.com.br/redes/form/post

 


Enviado por Luciana Fróes -
18/10/2008
-
11:33

Novakosky e o arroz vermelho

Deise Novakosky, querida, querida e querida, será a nova parceira de Claude Troisgros do Menu Confiance. E, pode anotar, vem aí uma formato totalmente diferente de programa. Aliás, como fez na coluna do Rio Show, que essa semana, mais do que nunca, está bacanérrima. Almoçando ontem no Eça, Deise me contou alguns segredinhos, mas que prometi guardar para a  hora certa (é dura a minha vida!). Mas, por exemplo: Deise estará dando uns pitacos na cozinha, em pé, vendo Claude preparar suas receitas "marravilhosas" A idéia da mesa formal, montadinha, acho que vai dançar. Aliás, as gravações sairão do Olympe. Talvez no 66, local mais informal, clarinho, alegre...

Entre pratos deliciosos do Frederic de Mayer, gateiro como eu (ele tinha uma gata que cantava lindamente),  Deise me falou do arroz vermelho. Para quem não sabe, além de sommelier, Deise é a compradora de toda a matéria prima servida no Eça. Do produto de limpeza ao peixe, verduras e vinhos, naturalmente. Novakosky  não faz por menos: seu cardápio é completo. Mas vamos ao arroz vermelho.

A história é curiosa. O arroz vermelho seria o arroz nativo brasileiro, que D João mandou exterminar e trazer o agulhinha da Terrinha. Pois bem, a turma lá do Vale do Piancó,  em Santana dos Garrotes, em Pernambuco, voltou a cultivar esse tipo de arroz. É uma comunidade pobre (cinco mil pessoas envolvidas com a cultura), mas que trabalha com e-mail e entrega(arrozvermelhodesantana.pb@gmail.com). A turma do Slow Food (adoro!) já identificou a importancia da cultura deles e incluiu o arroz vermelho no rol de preciosidades brasileiras. E é mesmo. Lembra o velho arroz integral que comia nos meus tempos de natureba (pois é, já fui natureba). Sugiro um pulo no site do Slow Food. Está tudo lá  www.slowfoodbrasil.com/content/view/130/70/


Enviado por Luciana Fróes -
16/10/2008
-
10:52

Bateção de caçarolas

Meu exemplar de La Cocina Desnuda, livro de Santi Santamaria, catalão, primeiro três estrelas Michelin da Espanha, à frente do Can Fabes, em Sant Celoni, já está chegando. O livro (de peso, são 600 páginas!), que tem provocados verdadeiros tsunamis na Espanha e mundo afora, apesar de estar na segunda edição, só saiu lá. Mas caiu como uma bomba no métier... e não é de chocolate. 

 

No "recheio", o  embate entre a tradição e modernidade. E muita vaidade, ego trips , marolas...Santi é clássicol, odeia as espumas e marolas dessa cozinha vanguardista  espanhola. Disse isso abertamente durante o Madri Fusion de 2007. Agora, com o livro, foi direto ao ponto: Ferran Adrià. E meteu a colher de pau, sem perdão, em toda a sorte de aditivos químicos usados na cozinha "molecular", agora chamada de "tecnoemocional" (oh vida, oh céus, mais essa...): antioxidantes, corantes, conservantes, espessantes que são comumente usados nesse tipo de cozinha. " porque é que os produtos que compramos nos supermercados têm de ter todos os ingredientes especificados, mas o que comemos num restaurante não?".

 Como diz  minha amiga Bety Orsini, la cosa se queda peluda... Séquitos, seguidores, modernistas se sentiram atacados por Santi e acusam o chef de invejoso, demagogo, ignorante. Até mesmo políticos meteram a colher, acusando Santi de estar desestabilizando a cozinha espanhola moderna que o país vem difundindo nos ultimos tempos.

 Aqui com os meus garfinhos: os franceses devem estar a-do-ran-do esse empadón!

Com a palavra, Santi Santamari

www.telecinco.es/informativos/cultura/noticia/37462/Santi+Santamaria+Solo+quiero+defender+al+consumidor

Esse post tem um bônus: Sudbrack no festival internacional de gastronomia de Cannes. Nossa mestre fez quiabo e cozinhou no auditório principal. Foi reverenciada com uma das principais chefs do evento, que teve bambas como Marc Veyrat (de muleta!!!), Marcon Regis e Michel Roth. Confira na rodada.

Olha o quibo aí gente

Mon Dieu, o que terá acontecido com o Veyrat? Será que ele tropeçou em algum galho do bosque, Roberta?

 


Enviado por Luciana Fróes -
15/10/2008
-
15:19

Comida da moda

Como contei três quadradinhos atrás (ou dois, mas daqui não dá prá ver), fui não falar de priprioca no Happy Hour, programa do Fred e da Lorena Calábria, no GNT. Dois dias da semana, o programa é gravado. Nos outros dias,  é ao vivo. Mas o gravado é praticamente um ao vivo. Vai no embalo. Taí o grupo, na hora de gravar a chamada 

Margareth Menezes, Alexandre Slaviere, que é ator e sócio do japa Minimok da Barra, Bel Coelho, que é chef do Budha Bar de São Paulo, a Lorena Calábria e o Fred

Aqui nessa cena, a Bel foi cozinhar. Uma espuminha de bacalhau morna com um sagu no Porto na temperatura ambiente. Deliciosa

Televisão é um mundo novo. Admirável mundo novo, como diria Huxley.  Na Ana Maria Braga tinha me chamado a atenção o baita staff que tem por trás do programa. Sem falar do papagaio, que tem um homem por trás que continuo sem saber quem é.

Com o happy hour, que é feito no Polo de Cinema e Video da Barra (2h15m de engarrafamento prá voltar prá casa!) idem. O motorista me apanhou em casa ao meio-dia. Na pressa (e recepcionando Pecorino, o mais novo morador da Fonte da Saudade), acabei não almoçando. Em lá chegando, bingo, rolava um adorável almoço com a maquiadora, produtora, diretora e uma legião de profissionais que não saberia nomeá-los aqui. Mas é gente! Comi um feijão delicioso, como há tempos não comia.

Enfim, tv dá uma intimidada, não tem jeito. É muita gente, muita luz, muita precisão... Daí, haja  presença, desenvoltura, jogo de cintura...A minha blusa era branca, o sofá também. O jeito foi ficar na cadeira, também branca. O Fred  é divertido, bonito, simpático. Adorei. Enfim, outra para o meu acervo de "vivências".

Enquanto isso, lá em casa o bicho estava pegando solto. Literalmente. Biriba, enooooorme, está pegando pesado com o Pecorino, que veio do mesmo CEP, tem as mesmas cores e... a mesma pinta. Ou melhor, quase a mesma. A do Pecoino consegue ser pior, mais torta e maior.

Aqui, Biriba num corpo-a-corpo

 

Nessa outra, a pinta vista do alto

E o pobre do Pecorino só achou abrigo (e segurança) no kit-limpeza que fica no canto do canto do canto do canto da área.

E assim, entre o poliflor e o vim, os mais novo Fróes dormiu em paz


Enviado por Luciana Fróes -
15/10/2008
-
13:13

Michelin NYork 2009 crava no barato

 Acaba de sair o Guia  Rouge  Michelin de Nova York City, onde qualidade e preço contaram estrelinhas: 24% dos endereços são casas de boa cozinha com preços acessíveis. São 617 estabelecimentos citados, sendo 54 hotéis e 563 restaurantes. Ah, e 50 tipos de culinária diferentes!

 

Sinalizados com ícones em forma de moeda, 74 restaurantes aparecem como indicação de boa refeição até US$ 25. O Guia inclui também 58 restôs Bib Gourmand, dica especial dos inspetores, que contam como comer divinamente bem pagando menos. São endereços que cobram US$ 40 por um menu fechado: dois pratos, uma taça de vinho ou uma sobremesa. A cotação é a carinha do Le Bib.


São 42 restaurantes estrelados. Quatro estabelecimentos receberam pontuação máxima (três estrelas) e sete  foram selecionados com duas estrelas e outros 31, com uma estrela. Na cotação, pesou a  qualidade dos produtos, preparação e sabor dos pratos, personalidade do chefe, relação qualidade e preço oferecida e regularidade no tempo e conjunto do cardápio. O guia também traz um texto descritivo sobre o ambiente, a decoração e o currículo do chefe de cada um dos hotéis e restaurantes.

Esse aqui é o Le Bib especial do Michelin novaiorquino


Em Nova York, o Guia Michelin não é absoluto. Tem o Zagat, outro conceituado guia gastronômico. Editado desde 2005, já  edita o Michelin San Francisco, Bay Area & Wine Country,  guia Michelin Los Angeles e guia Michelin Las Vegas.

Na Europa,  é barbada:  21 edições, incluindo a versão em inglês dos guias Michelin França e Paris. Em dezembro de 2009, a empresa lançará ainda o guia Michelin Hong Kong & Macao, que vai representar a Ásia junto ao guia Michelin Tóquio, cuja primeira edição foi publicada no final de 2007.

 


Enviado por Luciana Fróes -
13/10/2008
-
16:27

Yannick Alléno

Yannick Alléno, chef do Le Meurice e  Le Dalí do Hotel Mauerice, em Paris, esse ano ganhou sua terceira estrela Michelin e o título de chef mais sexy do mundo. Yannick cozinhou no Le Pré Catelan junto com o Roland Villard. A comida? Assim, assim... O chef? Um espetáculo. 

Que tal, meninas? Como dizia o César Maia, esse cara é bom, né não? Ah, a cabeleira aí não sou eu não. Estou numa outra mesa  clicando o chef de longe, que é simpaticíssimo. E lindo, lindo. Ele reproduziu o cardápio que Madame Sakorzy aprovou em um jantar chapa branquíssima. A unica novidade do daqui foi o peixe, no caso, o turbot, que não temos na nossa Costa. Deve ter vindo do Chile, que anda criando turbot por lá (já comi um estragado no Le Train Bleu, restô lindíssimo instalado dentro da Gare de Lyon, em Paris). O cheiro era qualquer coisa de indescritível. Quase que fui dessa prá pior.

Abriu com ostras quente com gelatina de vinho muscadet e musse de pão de centeio, o mellhor da noite.

Depois, ravióli de alcachofras e trufas com emulsão de parmesão, que também estava espetacular. E aí, a coisa atravessou. Chefs viajam mal, eu acho. Talvez estranhem a cozinha, as panelas (ele tem uma linha própria) e especialmente a matéria prima. O Turbot aqui de debaixo deixou a desejar: filé com molho mousseline e cenoura perfumada com mostrada em grão

Depois, paleta de cordeiro confite, mini legumes recheados e nabo fondant com laranja. A descrição é qualquer coisa, mas na boca... ruim não era, claro!. 

Por fim, morangos suflês, creme de baunilha e caviar de frutas 

 

 

Além de ser servida pela filha do Dominique Guérin, gracinha...

 

 O mâitre, que é uma figura (é a unica pessoa que eu conheço que nasceu nas Ilhas Maurício): me trouxe duas taças (caroma de alguma mesa) memoráveis:

 Um Puligny Montraché 99 e  Chateau Yquen 75.

Posso reclamar da vidda? obrigada, obrigada....


Enviado por Luciana Fróes -
11/10/2008
-
18:51

Albamar à venda

Acabo de voltar de um almoço adorável no Casual, do mestre Santos, no Polo da Praça XV (demais, demais) e na mesa do lado estava o  Fernando da Cunha Pinheiro. Quem é Fernando? Menor idéia até chegar o toucinho do céu da casa, que é feito sem gema. E aí, ora pois, trocamos figurinhas premiadas:  Fernando é filho de um dos garçons que há 73 anos comandam o Albamar. Estão todos velhinhos, não querem mais trabalhar. A questão está com o  Governo do Estado, dono do ponto, que quer ele de volta.:  O nome Albamar, porém, é deles. Está tudo ali por um triz

 O imóvel, lindo lindo, foi erguido em 1903 para abrigar o Mercado Municipal da Praça Quinze. Trinta anos depois, virou Albamar, freqüentado por representantes da Câmara e do Senado que funciona ali do lado. E por presidentes da Republica também.

Pois é, passa-se o ponto...


Enviado por Luciana Fróes -
11/10/2008
-
11:21

Às voltas com a priprioca

Recebi essa semana o seguinte convite da produção do  Happy Hour , programa espertíssimo do GNT, que repasso agora.

Prezada Luciana

com admiração e respeito ao seu trabalho, gostaríamos de convidá-lo para participar do programa Happy Hour, do canal GNT,

no dia 14 de outubro, terça-feira, no tema "COMIDAS DA MODA". Segue breve descritivo do tema:

"Priprioca, cranberry ou ainda a quinua? A cada mudança de estação, começa uma nova disputa pelo posto de alimento queridinho da vez. Não importa se eles chegam à mesa em versão mousse ou espuma: o que você come hoje pode estar fora de moda amanhã. Quem define os hits gastronômicos? Como não se perder no cardápio?"

O Happy Hour é um programa diário, ao vivo, que trata de temas comportamentais e de saúde visando a reflexão, participação e serviço para nossos telespectadores.

Esperamos muito que você possa fazer parte desta roda!

Estou à disposição para qualquer outro esclarecimento.

Grata 

Pepa Couto
GNT - Produção Happy Hour

Lá estarei, claro, mas  antes de dar o meu ok final, expliquei  que só poderia  estar no programa, que é ao vivo,  se ela me ensinasse o que é priprioca...

 E então, Pepa, gentilmente  (tentou) me dar uma luz do que é essa coisa estranhíssima, que pretendo evitar falar ao vivo. Acho arriscado. A explicação é do Alex Atala:

"Estou às voltas com a priprioca, uma raiz de versatilidade incrível e aroma herbáceo. Desenvolvi uma maneira tabajara de extrair sua essência e transformar o aroma em sabor (na verdade, desde que tive contato com a indústria de aromas, percebi que o sabor é o aroma líquido). Deu certo, e tenho usado essa raiz como substituta da baunilha. Ela é fascinante. Já a enviei a um monte de chefs amigos, para que me ajudem a estudá-la e descobrir outras possibilidades. Hoje, existe uma liberdade inédita entre chefs, de troca de informações. "

Priprioca à marajoara? Aromas líquidos? Uau, é quase um dialeto!

Brincadeira. Gostei dessa tal de priprioca (opa), que, afinal, é substituta da baunilha, que é carésima. Além do mais, é feita à moda marajoara, o que deve ser um espetáculo.

Que não me dê nenhum branco na hora. E que nem me atreva a  falar priprioca ao vivo.


Enviado por Luciana Fróes -
9/10/2008
-
18:47

Ostracismo das ostras

A coisa está séria. Estão morrendo toneladas de ostras na França. É a maior mortalidade no país nos ultimos 50 anos, segundo o Le Figaro Magazine.

Os motivos são ainda desconhecidos, mas provavelmente se deve a um tipo de vírus que atacou os moluscos. E mais mudança climática, pesticidas... A taxa de mortalidade das larvas de ostras é de  40% a 100% em todo o país. Esse tipo de virus, segundo cientistas, se beneficiou com o clima: um inverno ameno e primavera chuvosa.  Segundo a BBC (ando seríssima!!), o fenômeno esse ano foi devastador e atingiu várias áreas produtoras ao mesmo tempo em todo o país

A França é o primeiro produtor europeu de ostras e o quarto maior mundial, atrás da China, do Japão e da Coréia do Sul. São 130 mil toneladas por ano.

To arrasada! Já contei que fiz uma viagem só prá comer ostra? Bretanha e Normandia, Cancale, Belon...Sou uma ostramaníaca!


Enviado por Luciana Fróes -
8/10/2008
-
19:05

Ação entre amigos

Nesses dias pós circuito, meio debilitada e saturada de comes e bebes, meus amigos resolveram dar  uma "pilha" aqui pro meu quadradinho. Rafael Teixeira me passou essa:

oglobo.globo.com/blogs/moreira/post.asp

Elita foi de filminho : www.youtube.com/watch

E meu amigo Carlos Albuquerque, vizinho de mesa, me repassou uma da agencia EFE

Alimentação com azeite ajuda a controlar fome entre refeições
Óleo informa cérebro de que é preciso parar de comer.
Descoberta pode inspirar novos tratamentos.
Da EFE

A inclusão de azeite de oliva na alimentação ajuda o organismo a manter a sensação de satisfação e a prolongar o tempo entre as refeições, segundo estudo publicado hoje pela revista "Cell Metabolism".

O azeite de oliva e outros óleos não saturados - considerados saudáveis - contêm grande quantidade de um tipo de gordura chamada ácido oléico. A pesquisa, realizada por um grupo de cientistas de diferentes partes do mundo, revelou que nos ratos o ácido oléico que chega ao intestino delgado entra nas células que o revestem - por meio de um transportador chamado CD36 - e lá se transforma no lipídio OEA (oleiletanolamida).

Estudos prévios, também em ratos, tinham mostrado que o OEA contribui para reduzir a fome, já que seu consumo reduz a freqüência das refeições e, assim, o peso e os níveis de colesterol e triglicerídios no sangue dos animais. A partir do intestino delgado, o OEA viaja pelas células nervosas até o cérebro, onde informa que o suficiente já foi ingerido e que é preciso parar de comer.

Daniele Piomelli, professor de farmacologia na Universidade da Califórnia e diretor do estudo, explica que se trata de um dos muitos sistemas do corpo para controlar a ingestão, e que uma dieta inadequada pode acabar com ele. Uma alimentação, por exemplo, rica em gorduras saturadas, onde o ácido oléico quase não está presente. As gorduras saturadas são aquelas que são sólidas a temperatura ambiente, como a manteiga e a banha, e que a indústria alimentícia costuma usar em seus produtos.

Explicação
Assim, o descobrimento do papel do ácido oléico no controle da fome abre a possibilidade de que o fato de algumas pessoas comerem demais possa estar em alguma alteração desse mecanismo. Segundo os cientistas, seria possível desenvolver estratégias tanto nutricionais quanto farmacológicas para reforçar esse dispositivo de controle do apetite em casos de obesidade ou outro tipo de desordem alimentícia.

A descoberta, segundo Piomelli, permitirá criar uma nova classe de medicamentos que aproveitem os mecanismos naturais do organismo para controlar o apetite. 





Enviado por Luciana Fróes -
7/10/2008
-
15:48

Passando em revista

Sempre que viajo, volto cheia de revistas na bagagem, muitas compro e outras tantas ganho. A Odd Bins, por exemplo, é uma rede de lojas de vinhos que tem na Inglaterra inteira. Fazem uma revista lindinha, completa, caprichada, que coleciono. Traz preciosidades.  Minha irmã me abasteceu essa semana. Voltou de viagem com várias maravilhas, como a revista do Relais & Chateau, que é um luxo só.

Mas falo disso para elogiar a do Zona Sul, a Estação Zona Sul, que está fazendo 10 anos e acaba de distribuir uma edição especial, comemorativa.  Não é gratuita, mas custa um troco: R$ 2.  Uma provinha do que traz.

O simpático quarteto, na escada do Carême....Ana Salles (Gula Gula), Maria Victoria (Montagu), Flávia Qauresma (Carême) e a super-hiper Ana Ribeiro (ex Le Saint-Honoré, hoje barbarizando no Iberostar de Salvador)

A invasão francesa  do bem: Christophe Lidy (Garcia & Rodrigues), Fréd De Maeyer (Eça), Roland Villard (Le Pré-Catelan) e  Frédéric Monnier (Brasserie Rosário) 

Todos os cliques certeiros são do fotógrafo Filico (Frederico de Souza). Aliás, lembra a do Claude com o seu cachorro que publiquei há dias? É do Filico também

 


Enviado por Luciana Fróes -
6/10/2008
-
13:38

Tremenda curtição

Nem só de comes, bebes e aulas vive o Circuito Rio Show. Nos quatro dias, rola muita social, descobertas, encontros (e, claro, desencontros também.) e muito trabalho. A turma aqui debaixo que o diga. Daniela Amorim, Rogério Resende e Rafael Teixeira que garantiram a cobertura do evento no online e no jornal. OEmannuel Alencar e Jefferson Lessa  reforçaram o time. Aqui embaixo, a "ilha" de imprensa montada no salão onde as aulas aconteceram. Obrigada, obrigada, obrigada...Agora, me diz: não são todos lindos?  Olha só a beleza da Daniela...

 A dupla aqui debaixo é demais. Eduardo Roly é produtor de moda dos bacanas, já trabalhou no Globo, é marido da Nani Rubim, sub editora do Segundo Caderno e pai da Giulia, que adora gastronomia, e ficou na infra dos chefs. Edu é pai ainda da Antonia e  do Vicente, gêmeos lindinhos e ... frenéticos! 

Roberta Ciasca, do Miam MIam, passou a aula toda justificando o título que dei para a sua cozinha"Pop". Prá quê! Ela doi com tudo e serviu até dray martini azul com sal rosa "Pop na veia!". Mas olha a pinta dela, aqui do lado de Nao Hara, aliás, outro japa prá lá de pop! Os dois foram jurados do Novos Chefs

Paco Torras conseguiu me clicar da  telas que ficam espalhadas pelo MAM.

Conheci a  Constance Escobar, que tem um blog delicioso e sempre aparece por aqui. Olha que linda que ela é! Foto do Paco, mais uma vez. E Roberta queridíssima

 

O clâ dos Celidônios pretigiou a aula do Zéhugo: Marialice, Carolina, Mario Sergio e Zéhugo, depois da aulae, que ensinou coisa ótimas e contou histórias deliciosas para uma platéia lotada 


 A cenografia do Circuito esse ano foi inspirada no Copacabana Palace. Aqui, um dos corredores recheado de campeões


 Tia Surica deu um show. Acabou a aula e elas continuaram lá, firme e forte. Surica achou que tinha pouco álcool, mas resolvemos a parada. Gentil, simpática, comandou uma aula ótima, com direito a um espirro no microfome que sacudiu o MAM! Depois, deu canjas e mais canjas com o grupo Casuarina. Aqui com a Isis Rangel, do Siri Mole

 

O Antiquarius, poucos sabiam, mas tinha embalagem prá viagem. Levei duas tigelinhas de bacalhau gratinadas prá casa. Huhuuuuu!!! .

 


Enviado por Luciana Fróes -
5/10/2008
-
12:51

Gastronomia da cura

 

É hoje só! Ufa!!!! Mas o cardápio é de fôlego. Depois da tapioca com a criançada, tem feijoada e Celidônio. Vou agora cumprir minha cidadania e ir até a Barra votar. Minha zona eleitoral é lá desde sempre e nunca lembro de trocar. Enfim, é bom porque vou ouvindo música, pensando na vida e no tanto que aprendi ontem com a Anna, chef saudável especialista em raw food, comida crua. O alvo efetivamente desse tipo de alimentação é saúde, cura, quase tratamento. Quando estive no Super Chef, o quadro da Ana Maria Braga, uma das chefs, acho que se chama Zambeli (tenho que conferir aqui nas minhas anotações depois), que passou 7 meses estagiando com o Adrià, me falou que ela está se especializando em gastronomia hospitalar. Fiquei surpresa com isso, mas acabo de perceber que essa é uma vertente nova e forte. Ana me falou de coisas incríveis, como Agave, um melado que se extrai do cactus que tem efeito inacreditável, além de delicioso. Por enquanto, só importando uma série de produtos comuns nesse tipo de cozinha. Ana é casada com um dos donos do Delírio Tropical, veterano em saladinhas e lights aqui no Rio. Graças a chef, a casa agora já faz coisas como caldos desidratados, no lugar dos knnors da vida. Enfim, falo com mais calma sobre isso depois, mas se a gente pensar que hospital já tem um braço na hotelaria, daí para a gastronomia é um pulo.

Aqui embaixo está o designer de jóias Fábio Fonseca, que assinou os 26 trofeús do prêmio RioShow , os cinco garfinhos que saem semanalmente na minha coluna.

É dele o que eu uso no pescoço e o anel que acabei de ganhar: um aro de prata com cinco garfinhos em ouro, que giram. Anti-estresse, segundo ele. Mostro depois. No online, TUDO que rolou esses dias...

Depois, sugiro um pulo até o endereço que passo logo abaixo

www.youtube.com/watch


Enviado por Luciana Fróes -
4/10/2008
-
12:00

Circulando

Lá vamos nós para o penúltimo dia de circuito. Hoje, sábado, o bicho pega... Mas mesmo nos dias de semana, as aulas estiveram lotadas, os quiosques prestigiadíssimos, as mesas divertidas... Cedinho fiz uma "seleta" de alguns momentos que registrei com a minha xereta, que repasso aqui prá vocês.

Sente a linha de frente do quiosque do Gero, que ainda tem os Alves computando quantos raviolis, polentas,  tortelli,  e por aí vai são vendidas por dia (300! 400!!!, uma maluquice). O cardápio é impecável.  Confira logo abaixo. Por R$ 14, comi aquele tortelli inacreditável com recheio de abóbora e amaretto, com molhinho dem manteiga com amêndoas... Uau! 

Ah, e quando arranjei um cantinho para me sentar com uma amiga, veio o elegantíssimo garçom do Gero com um parmeggiano para dar um plus ao ravioli de vitello ao funghi dela... Olha o estilão do rapaz

O bretão Olivier Cozan cuida das crepes, feitas como manda o figurino. O staff veste roupa de bretão, enquanto Olivier, embecadíssimo de chef, serve pessoalmente as mesas. Nunca tinha visto nada mais gentil, simpático, bacana... E dá-lhe Cozan!

No Siri Mole, pela primeira vez um "baiano"  andou comandando os acarajés...

No Ten Kai, César Hasky levou cerveja japonesa. Adorei, adorei...

Roberto Peres, do Atlântico e do Copa Café, levou o filho prá comer hambúrguer no final da aula. Marcelo carnaval clicou a cena.

Foram duas aulas seguidas com bebidas, erro aqui da produção... Enfim, se for beber não dirija, se dirigir não beba! A primeira aula foi comandada pelo mestre Dionísio Chaves, do Fasano al mare, que mandou muitíssimo bem. Aula mesmo, aprendi horrores. Teve degustação para mais de 300 pessoas, imagina a infra:

Aqui os staff com taças que seriam oferecidas ao público. Teve  Porto, conhaque, grapa... Todos com provinhas. Dionísio elogiou  a grapa da Valduga que foi servida. Ah, e teve potinho com mix de castanhas e passas para turma não sair dali trocando as pernas. Depois do Dionísio, teve Marina Hirsch, do Sushi Leblon, que contou a história do saque no mundo, no Brasil e mostrou as diferenças entres três tipos de saquê, um deles estava sendo lançando ali, naquela noite, o  Junmai, do Azuma kirim. Olha que bacaninha como foram servidos ao público.

Bom, e teve a Samantha Aquim, que falarei mais detalhado depois e a turma do Mr Lam, que me aventuro a colocar um video aqui na hora em que o soba se transforma em centenas  de fios. Teve musiquinha, aplauso... Ponto altíssimo do programa.  Olha dupla, que não fala praticamente nada de português.

E agora... cinemeninha (levei uma surra aqui, vcs não fazem idéia). As duas sequências mostram ele no começo, ainda esticando a massa e depois o soba em mil fios. Tá meio barulhento porque rolou musiquinha e aplausos. Mas, por favor, é a minha estréia cinematográfica... Me prestigia lá, vai...

http://www.youtube.com/v/-rB37G66WRA&hl=pt-br&fs=1"

http://www.youtube.com/v/-3nvreetm9U


Enviado por Luciana Fróes -
3/10/2008
-
14:46

Culinária humorística

Um pingo de limão levanta qualquer prato!, mandou o mestre Troisgros, ao lado do filho Thomás, para um MAM  lotado. Assisti em pé. Eu e uma multidão. Alegre, divertido, desenvolto,  Claude deu um  show. E acabou assediado  como um astro de  televisão. Distribuiu autógrafos, posou para dezenas de cliques, deu pedacinhos de palmito na boca de muitos  e levou três providenciais latonas de caviar rechedas com a sua versão: o caviar de tapioca com shoyo. Ah, e  ainda teve suspresa: biscoito crocante de chocolate, que ele já levou prontinho para a turma provar. Uma marrravilha!

Com esse sorrisão gaiato,  anunciou a sua mais nova vertente gastronômica: a da cozinha humorística.  A vida sem humor é inviável, d´accord? D´accord total, mestre.... E foi de palmito recheado com foie gras, que você jura que é um ossobuco. Thomás até que tentou fazer outra coisa, mas acabou seguindo os passos da família Troisgros. Um barato ver os dois trabalhando ali juntos. Volta e meia Claude falava alguma coisa em francês e o Thomás fazia uma careta e dizia -hamm??? Carrrramba, meu filho não fala mais francês". A cada carramba, a platéia vinha abaixo.   

Um pouco antes dos Troisgros entrarem em cena, teve mesa-redonda na cinemateca do MAM capitaneada pelo Moacyr Luz. É brilhante o cara...

O tema do debate, aliás, é dele próprio. Surgiu numa noite em que ele me convidou prá conhecer um boteco na Tijuca. Cheguei lá, encontrei uma casa de cardápio alemão, adega completíssima e jazz rolando solto com o grupo do casseta Reinaldo. Falei pro Moacyr: "mas isso aqui não é boteco! É restaurante". E foi aí que veio a idéia de falar desse flerte dos botecos com a alta gastronomia. Convidei o Antonio, da rede Belmonte, o Cadu do Bracarense (que já fechou o boteco que abriu no Recreio por falta de cliente!), o pé limpo Jeff e eu ali de alegre.

Discutiu-se muito, mas com toda elegancia ( o Moacyr é uma pessoa gentilíssima). Antonio, coitado, foi para o paredão. Mas se saiu bem. Cadu é contra rede. Acha que boteco tem que ser único prá continuar a ser... boteco. E acha que o cliente merece banheiro limpo! Não é inédito? Acho que essa história de banheiro limpo surgiu depois que as mulheres começaram a beber, a ir boteco..  Moacyr falou dos botecos mineiros (feiosos), dos paulistas (que tem bufala com tomate seco no cardápio) e de seu encatamento pelos botecos da zona norte. Dias desses foi parar em um que era frequentado pelo Pixinguinha. E ninguém sabia disso.  Que hoje, todo mundo compra um São Jorge, pendura na parde, bola uns beliscos e acha que é boteco.

Ele contou uma história ótimna, de um amigo que entrou num pé imundo em Olaria, ou algo assim, e apontou para o quibe que estava na vitrine.  O cara pegou o suposto bolinho de carne, abanou e . assim, apareceu então o ovo cozido.  Eram moscas... Depois do mesa, teve o curta Papo de Botequim e... cachaça e bolinho de bacalhau na saída do cinema...Ah, no escurinho, rola pipoca, que vc pega logo na entrada.

O Novos Chefs começou com tudo. Salem compôs  uma música especial para o concurso, que mostro amanhã aqui em filminho, tá? Agora já estou de partida para lá: tem a turma do Mr Lam dando show daqui a pouco. Até!

 


Enviado por Luciana Fróes -
2/10/2008
-
11:04

Medalhões no ponto

A receita é de sucesso, não tinha erro: reunir José Hugo Celidônio com o Ricardo Amaral,  Chico Mascarenhas e Pedro de Lamare em torno da comida dos anos 60/70 só podia dar em um prato deliciosamente cheio de histórias ótimas. Eu, particularmente, me esbaldei. Há tempos não ouvia nada tão interessante...E ri muito com as histórias do Zehugo e do Amaral. Pedro, que é mais novo, lembrou os feitos do pai, Fernando,  o criador do conceito salada/quiches/pós praia. Á cozinha do Gula Gula, há 30 anos, já tinha a cara do Rio beira de praia, como conserva até hoje.  Chico do Guimas lançou o adorável estilo boteco-bistrô, sucesso desde sempre.

 Mas os dois "medalhões" é que tiveram efetivamente o a vivência do que se comia naqueles tempos. Aliás, eram eles que ditavam a moda gastronômica. E dá-lhe coquetel de camarão, casquinha de siri, sauce golf, escalopinha moscovita (puxado no caviar, chiquérrimo) steak Diana, steak poivre, frango kiev, medação à piemontese, muito champignon (de lata),estrogonofe.

" O nome certo do prato é Straganoff, com a,  que é o sobrenome do barão russo que inventou o prato" ensina Zéhugo.

Ok, Zéhugo, mas agora não dá mais tempo, concorda? Amaral falou dos tempos do Bon Gourmet, em Copacabana,  que Tom e Vinicius freqüentavam. O picadinho surgiu ali na casa e por conta do Vinicius, que era preguiçoso prá comer. Preferia beber. Daí, usar faca, nem pensar, muito menos no escurinho. Criaram um prato com a carne já picadinha prá facilitar a vida do Vinicius. E incrementaram com banana, ovo e farofa, acompanhamentos também que dispensavam faca. Um simples garfo dava conta do serviço. Virou um clássico carioca.

Ariston, Bec Fin, Sachas, Ouro Verde, tudo acontecia em Copacabana, como a  Flag, casa noturna do Celidônio." Chegamos a ter  Chico Buarque a Sarah Faughan cantando na casa. A noite corria solta"

A culinária do Rio embalou com a vinda dos franceses para cá, capitaneado pelo Paul Bocuse. Aliás, a cozinha francesa no Brasil entrou pelo Rio. E ficou também, caso do Claude Troisgros. Até então, ninguém falava em chef e cozinheiro do restaurante. "Importante mesmo era o maitre. Todo mundo sabia o nome". Os franceses mudaram esse conceito e valorizaram a figura do chef, tanto que passaram a ir até ao salão cumprimentar os clientes.

Quando perguntei sobre os riscos de uma clinária rica em molhos, cremes, gorduras e que tais, Zéhugo veio com essa: "naqueles tempos não existia colesterol ainda. Aliás, acho que colesterol não existe até hoje, é pura ficção"

 

Hoje temos uma mesa redonda que também vai render bem: um econtro do Moacyr Luz com o Antonio do Belmonte e o Cadu do Bracarense (os dois se bicam) sobre o flerte do cozinha de boteco com a gastronomia dos restaurantes. O pé limpoJeffeerson Lessa e eu estaremos colocando lenha na fogueira. Por falar em fogueira, a aula do Roberto Peres, do Copa Café, foi ótima: ele disse que não existe carne de segunda. Carne é carne, cada uma na sua. De segunda, não existe. O segredo do hamburguer é a carne bem limpinha, o corte na faca prá não tirar seu suco, sal grosso e...gostinho de carvão.

A cobertura completíssima (está bárbara) com receitas e fotogaleria de todas as aulas está no Globo online


Enviado por Luciana Fróes -
1/10/2008
-
12:43

Show do Rio Show

É uma delícia organizar e participar da entrega do Prêmio Rio Show.  Trabalhoso é, claro, mas nessa sexta edição, convenhamos, já deu para aprender o caminho direitinho, né?  Fica mais fácil. E relax. Mesmo assim, sempre acaba faltando convite, gente que não consegue entrar, estacionar. E ainda rolou uma mega show ano vizinho, o Vivo Rio. Mas nada estragou a noite.

 Cada convidado saiu dali com o kit- Rio Show, a simpática bolsa em tecido listado com o  "toq"  igual, da grife San Chef. Um charme!

 

Dentro, a revista especial, que foi distribuída hoje para os assinantes.

Na varanda, Gero, Antiquarius, Olivier Cozan, Siri Mole, Ten Kai e Garcia & Rodrigues garantiram o coquetel para os convidados. Logo mais, estarão a mil. No palco, nossa "chef" de cerimônias foi a Leilane, desenvolta, simpática, informal... Foi um sucesso. Mas, incrível, não acho uma foto da Leilane

Jeff, elegantíssimo (agora vive aqui), entregou o prêmio de melhor pé sujo ao Kadu, do Bracarense

 

 

Nossa companheira de taças, copos e que tais  Deise Novakosky (que vai comandar o Menu Confiance com Troisgros) entrega o premio a Lara e o Ricardo Zaroni, ambos do Londra, que ganhou como melhor drinque da cidade. Olha da Lara, que é barwoman

  

Leilane me contou detalhes do rali Paris- Dacar que ela participou. Disse banho que o que pegou não foi ter que dirigir caminhão em pleno deserto. Mole. Duro foi passar dias e dias sem tomar banho. Foram três ao todo. Está tudo no livro que ela escreveu. Quero ler.

Nosso time de jurados foi bacana, como sempre, mas tenho carinho especial por dois deles. O Mú Carvalho, que além de músico cozinha horrores (volta e meia aparece por aqui)  Aqui ele com os Mocelins, donos do Porcão, que ganhou como a melhor carne da cidade.

  E a Silvinha Machete, cantora performática que conheço desde pequena. Silvinha canta lindamente e o Machete, na verdade, vem de Machado, que é o seu sobrenome. Na França, onde morou um bom tempo, ninguém conseguia falar Machado. Saia Machete. Vem daí o nome artístico. Olha que graça que ela é. Entregou o prêmio para a dona do Azumi

 Pat (filha), Beta (meio-filha e jornalista do Prazeres da Mesa) e Gustavo ( curador do grupo Estação) no camarim da Leilane, que, claro, tinha camarim!!!

Hoje tem Pascal Jolly (Clube Chocolate), Roberto Peres e os hambúrgueres do Copa Café,  a turma do Anqtiuarius e mesa redonda que promete: Celidônio, Ricardo Amaral, Chico Mascarenhas (Guimas), Pedro Paulo (Mistura Fina) e Pedro de Lamare (Gula Gula). Ah, show da Carol Saboya de... bossa-nova.

 

Conheci ontem um tele-ponto fantástico! uma placa de acrílico (transparente, ou seja, ninguém diz que vc está lendo) onde o texto aparece sei lá como...Ninguém imagina que vc está lendo. Mamãe (melhor traja-preta do mundo!) jurava que falei de improviso. Que nada. Ali no "o paredão" dá curto-circuito. 


Enviado por Luciana Fróes -
29/9/2008
-
12:06

Armação das melhores

Chovia tudo e todas cá e lá, mas a vontade de passar um fim de semana mergulhada em óleos essencias, creminhos fantásticos, chá verde e ter como cenário aquele visual incrível  que é Búzios, me fez colocar o pé na estrada e passar o fim de semana no Casas Brancas, o hotel mais gostoso, charmoso, chique que tem por lá. Ah, e choveu pouquíssimo.  Mas já era tarde: o festival gastronômico de Buzios,que rolaria no finde (razão da minha ida) acabou cancelado. Ficaram com medo da chuva, já que tudo rola ao ar livre.

Acabou que teve sol, céu azul e mar translúcido. Voltei novinha (na medida do possivel) prá encarar o Circuito RioShow que começa amanhã, com a festa de entrega do prêmio. Ralação mesmo, mesmo, é na quarta.

Agora me diz: tem remédio melhor? 

Ano passado, a esta altura do ano, tinha acabado de chegar da Sicília, onde passei a viagem todo me perguntando o que é que eu estava fazendo ali. A gente andava, andava e andava prá chegar em uma praia que não tinha um terço da beleza dessa daí. A partir de então, não viajo mais prá conhecer praia nenhuma do mundo. As nossas me bastam 

O hotel é um charme. Não tem nada mais gostoso do que deitar no sofá protegido com voil, brisa batendo suave, musiquinha bacana..

Tudo isso depois de  hoooooras no spa, com hidro, chazinho e visual  

Minha xará argentina me deixou nas nuvens, com óleo de lavanda, canela, jasmim...

Luli é quem cuida do Spa.  Aqui, na varanda onde almoçamos que, naturalmente, é debruçada para o mar...

 

O restaurante chama-se Atlântico e inclui pratos como a salada morna de frutos do mar aqui debaixo..

Roberta Malta é irmã da minha filha e meio minha filha também. É da Prazeres da Mesa e será uma das juradas dos Novos Chefs. 

 

 

 

Bety Orsini também deu o ar de sua graça. E que graça.

Jeff e Cajê, queridíssimos  E Fernanda Thedim, Maria Vargas...

Não é armação das boas?


 


Enviado por Luciana Fróes -
28/9/2008
-
10:00

As receitas da dona Canô

 Terça agora estarão todos os Vellosos estarão reunidos ejm Salvador em torno da Dona Canô,  que já passou dos 90, que está lançando um livro de receitas escrito pela Mabel, sua terceira filha. São mais 100 receitas adoráveis. E fotos deliciosas

 Como essa. logo no comecinho, que mostra a casa onde todos nasceram e endereço até hoje de Dona Canô, em Santo Amaro

 

  Tem poema da Maria Bethânia ("o livro para mim é como o beijo dos meus pais: gostoso, amoroso, suave, sal e açucar no ponto").

O livro chama-se "O sal é um dom: receitas de Mãe Canô", da Nova Fronteira. O nome é curioso: saiu de uma conversa com o filho Roberto (a cara do caetano), que quando foi morar sozinho, ligou para a mãe para pegar uma receita, Depois de anotar todos os ingredientes, perguntou: "e o sal?". Resposta: " al, meu filho, o sal é um dom". Embaixo, Bethânia nos 80 da mãe. E o marido Zeca, que nunca tinha visto foto, sapecando um beijo na Canô. Ele morreu nos anos 70

 Essa é a Mabel, autora do livro, em dois tempos. Antes e depois

 

 

 

.
“Mais do que receitas, é um livro sobre vida”, declara Mabel Velloso, revelando que a obra conta o jeitinho como se faz comida em sua família. “É o nosso dia-a-dia, a nossa casa. As refeições aqui são tratadas como um momento importante, e prova disso é que, até hoje, minha mãe faz questão que todos se sentem ao redor da mesa”, explica. E conhecendo bem tudo isso, o caminho escolhido pela escritora não poderia ter sido outro; para contar um pouco da história dos Velloso, nada mais gostoso do que ter o paladar como fio condutor. 


. Ao passar pelas páginas, é possível conhecer o jeito de Dona Canô servir os pratos e passar boas maneiras para os filhos, as alegrias e as tristezas que marcavam a casa em Santo Amaro (BA) e, até mesmo, as superstições, como aquela em que não se devem sentar treze pessoas em uma só mesa
.

. “Quando os almoços acabavam, tinha toda aquela cantoria, o samba de roda. Na verdade, minha mãe é uma mulher muito festeira e passou isso para os filhos”, revela Mabel. E em cada uma dessas comemorações, seja entre parentes ou amigos, o que não poderia faltar, claro, era a culinária do Recôncavo como parte fundamental. 


São100 receitas, algumas típicas de Santo Amaro, como é o caso da Moqueca de Mapé e do Ensopado de Maturi (castanha do caju verde). .”


Enviado por Luciana Fróes -
26/9/2008
-
12:59

Dammann...

Parace honomatopéia, mas é nome mesmo de família. Os Dammann, desde1692, lidam com chá na França. Em 1925, abriram a  Dammann Frères, que ando achando mais bacana que a Mariàge... Até porque acabei de ganhar uma malete de couro deslumbrante cheia de latinhas de chá da marca, presente da minha amiga Ticiana, que touxe de Paris. Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...  

 

 

E de chá também. Aberta, eis as latinhas... Pena que a foto está caidaça. Veio junto um porta-chá, que não sei como se chama exatamente: é para vc colocar as folhas do chá dentro do bule. Lindo, lindo...   

 Tici me falou que boa parte dos chàs do Mariage, são fornecidos pelos Dammann. A variedade é impressionante, Os utensílios, caixas, bules, blends, mèlange idem.~Esse aqui combina óleos essenciais de rosa com framboesa. Sente a embalagem.

 Esse mês, abriram uma filial em plena Place des Voges, nos arcos.

www.dammann.fr

Nada ver: agora mergulho em outra onda. Mais precisamente, na Colônia de Pescadores do Posto 6, que, incrível, nunca tinha entrado! Fui prá fazer a coluna do Rio Show (Eu estive lá, que saiu hoje) e adorei. ´Vi cenas inacreditáveis, como essa aqui debaixo

 Você pode imaginar isso na praia de copacabana? Passavam das 10h e foi o ultimo barco apinhado de peixes que chegou. 

 

 Aqui, num ato da mais pura bravata, com a ajuda do Serjão, pescador há 15 anos dali, encarei (e segurei) um ... ih,  não sei que peixe é esse. Mas estava vivo.

Como diria o Oswaldo Montenegro, um aaaaaaaaaaaagonia!

 

Enquanto isso, nos alpes suíços, moradores se esbaldam com o  Chaesteilet, o festival de queijos da região. Animadão (Foto: Reuters)

 


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